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O profissional também erra? confira as dicas de Luciana Almeida

O profissional também erra? confira as dicas de Luciana Almeida

A nossa colunista aponta o que fazer diante desse tipo de situação

Publicado em 23 de outubro de 2018 às 19:44

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Luciana Almeida esclarece o que fazer quando os profissionais não admitem seus erros . (Reprodução/ Unsplash )

 

PERGUNTA: ANA 

"Dia desses fui vítima de um erro médico. Nada que tivesse me exposto a risco de morte, mas uma falha que deixou marcas em meu rosto. Entendi o problema, mas não consegui entender a postura do profissional que em nenhum momento reconheceu o seu erro e tentou solucionar a situação"

Gosto desta frase: “Reconheça seus erros e os corrija antes que alguém o faça!”

Na vida profissional, é importante estarmos preparados para assumir nossas falhas e corrigir possíveis erros independente da atividade que exercemos. No seu caso foi um erro médico, mas poderia ser um problema com o seu cabeleireiro, uma tintura inadequada no seu cabelo, com o seu dentista, com o advogado que perdeu uma oportunidade, com um estilista de uma roupa que você comprou e apresentou algum problema... Enfim, neste mercado competitivo, presenciamos muitas pessoas que buscam a perfeição em tudo, e não pensam nas, possíveis, falhas. Estas pessoas, geralmente, desenvolvem uma incapacidade que as impedem de reconhecer seus erros, pedir desculpas e, principalmente, reparar os erros e conservar os clientes.

Nesses momentos, não use a tecnologia para se comunicar com outra pessoa na hora de pedir desculpas. A melhor maneira de se reconciliar com alguém é pessoalmente. Mostre exatamente onde aconteceu o erro e o que pode ser feito para ser melhorado.

É como disse o médico Emerson Wolaniuk: "Ainda não criaram um robô infalível". Sendo assim, ainda não dá pra esperar uma medicina imune ao erro. O que precisamos fazer é superar esse sistema de completa negação dos erros, a fim de que o assunto possa ser tratado com mais naturalidade. Ao assumir um erro, estaremos assumindo a nossa condição humana, de que não somos perfeitos e estamos, sim, passíveis ao erro, e que isso não significa necessariamente que não sejamos bons profissionais.

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Até a próxima!

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