Publicado em 13 de agosto de 2018 às 17:48
Mais do que uma dupla fashion, Nazaré e Bia Comério são, antes de tudo, mãe e filha. E este ano elas foram as responsáveis pelo desfile mais comentado no Vitória Moda. No comando da Hagaef, as capixabas levaram para a passarela um retrato de como a vestimenta representou a luta das mulheres pela igualdade social desde o século XIX. Foi simplesmente sensacional. Tenho certeza que cumprimos nosso objetivo como empresa e também como profissionais. É muito gratificante ver a satisfação e a euforia das pessoas como resultado. Não tenho palavras para definir nosso sentimento hoje, conta Bia, que cresceu brincando no primeiro ateliê de estamparia da mãe.>
Nazaré, por seu vez, aprendeu a costurar a própria roupa com a mãe. Toda filha que se casasse, minha mãe dava uma máquina de costura, lembra. Se formou em Artes Plásticas em 1980 e logo montou um pequeno ateliê onde costurava e estampava camisões. Apesar da dificuldade da época, logo comecei a trabalhar prestando serviços de estamparia. Dez anos depois produzia t-shirts estampadas e, consequentemente, nasceu uma fábrica de roupas. Vendíamos para vários estados e até chegamos a exportar para alguns países. Com a crise, acabamos com a marca e começamos uma nova forma de trabalho, conta Nazaré, que é responsável pela criação e os protótipos das peças. Para ela, trabalhar ao lado da filha é a melhor sociedade. Decidimos e compartilhamos as decisões, trocamos experiências e crescemos juntas. Tenho muito prazer em dividir minhas experiências de todos estes anos com minha filha, diz orgulhosa.>
Nazaré>
>
>
Fé>
Tenho muito apreço pelo meu terço. Além de ser das mães que oram pelos filhos, ele foi abençoado pelo Papa Francisco.>
>
Não dou, não vendo e não troco>
A minha tesoura, ninguém tasca! É meu instrumento de trabalho. Ela me inspira para criar cada vez mais.>
>
Guardo com carinho>
O quadro antigo com a foto dos meus filhos tem um valor sentimental grande. Eles são a razão da minha vida.>
Bia>
>
Guardo com carinho>
A única boneca que sobrou e que guardei da infância.>
>
Uma paixão>
A máquina de fotografia manual que guardo com muito carinho, e ciúmes, da época da faculdade de Rádio e TV. Ela ainda funciona. >
>
Não dou, não vendo e não troco>
O vestido de batismo da minha mãe, que passou para mim e minha filha. O valor sentimental tornou-se ainda maior quando descobri que foi feito à mão pela minha avó.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta