Publicado em 12 de março de 2018 às 20:01
A falta de tolerância>
Só de termos que levantar uma pauta em prol da mulher, já vemos>
o quanto precisamos evoluir. O que mais me incomoda não só>
contra a mulher, mastambém com as pessoas em geral, é a>
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agressividade que temos visto. Seja ela física, verbal ou até virtual.>
Uma onda de intolerância na qual o respeito é algo que parece ter>
sido esquecido ou deixado de lado. Todosse acham donos da>
verdade. Então, a bandeira que levanto hoje é a do respeito para>
com o próximo. Vamos viver a paz, porfavor!>
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Como equilibrar?>
A mulher lutou muito por um pedaço no mercado do trabalho. De>
repente ela começa a querer buscar um equilíbrio entre a profissão,>
os cuidados com o filho e as preocupações com a casa. Acho que>
uma boa pauta seria dar dicas de como buscar esse equilíbrio.>
Como se desdobrar para dar conta de tudo porque ela se desdobra>
realmente entre esse papel de mãe, profissional, mulher, dona de>
casa... Como buscar esse equilíbrio de uma forma saudável e>
encontrar a felicidade nesse caminho.>
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A vida de quem cuida da nossa vida>
Bom, eu penso que o que deveria ser pautado no Dia da Mulher é um mergulho na>
vida daquelas que cuidam da nossa intimidade. O que eu quero dizer com isso? Falo>
das mulheres que entram em nossas casas para limpá-las, para cuidar de nossas>
crianças, de nossosidosos, para lavar nossa roupa e cozinhar nossa comida. Falo das>
mulheres que acordam às 4 ou 5h da manhã para pegar um ônibus e estar em nossas>
casas quando acordamos, com o objetivo de nos ajudar a ter uma vida cotidiana>
minimamente organizada. Falo sobre essas mulheres que, com o trabalho delas,>
contribuem para que mulheres como eu possam ter uma carreira fora do lar. Falo>
sobre as empregadas, babás, cuidadoras, diaristas, que fazem a vida doméstica dos>
outros andar. Raramente essas mulheressão lembradas. A vida delas não tem o>
glamour que costumamos procurar nas manchetessobre as conquistasfemininas,>
mas elassão fundamentais para que essas conquistasse realizem. Quando falo que>
essas mulheres cuidam da nossa intimidade, é porque elas, mais do que ninguém,>
conhecem nossa rotina, nossos gostos e desgostos, nossas derrotas e vitórias. Elas>
cuidam da nossa intimidade porque elas cuidam do alimento que nutre nosso corpo,>
dasroupas que o veste, do espaço que ele habita. Elas, principalmente, cuidam da>
nossa casa e das pessoas que amamos que nela vivem.>
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A violência contra a mulher>
A pauta envolve a violência contra a mulher e o assédio nasruas que a gente passa>
todos os dias. Vivemos em uma sociedade totalmente machista e vemos diariamente>
mulheressofrerem abuso físico e moral. E o pior: vendo como a sociedade trata isso>
de uma forma natural. É bizarro. O Espírito Santo é um dos Estados onde se matam>
mais mulheres por conta de violência doméstica. Temos que mudar esse quadro e>
olhar para as nossas mulheres com maisrespeito! O assédio nasruas é constante.>
Somos vistas como objeto sexual. Isso incomoda demais, é ofensivo. Não dá pra andar>
na rua com vários caraste olhando, piscando, te desejando fisicamente. A sensação é>
de ser estuprada em plena luz do dia. É constrangedor!>
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Os assassinatos de travestis>
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O fim dos assassinatos de travestis e transexuais no Brasil. De acordo com a>
Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), 179 transforam assassinados>
em 2017. E já são 21 só este ano. A pauta poderia trabalhartodos os estigmas que>
existem na sociedade brasileira, nas áreasfamiliar, educacional e social. Precisamos>
criar meios de manter a permanência e aceitação dessa população.>
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