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Mitos e verdades da hipnose

Mitos e verdades da hipnose

Diante de tantas dúvidas, a psicóloga Sara Casteluber aproveitou para esclarecer alguns pensamentos do senso comum.

Publicado em 16 de março de 2018 às 21:21

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Diante de tantas dúvidas, a psicóloga Sara Casteluber aproveitou para esclarecer alguns pensamentos do senso comum. (divulgação)

Muita gente fala absurdos sobre a prática da hipnose. Teme entrar em transe e não voltar, tem medo da possibilidade de ter um segredo revelado e muitas outras questões. Diante de tantas dúvidas, a psicóloga Sara Casteluber aproveitou para esclarecer alguns pensamentos do senso comum.

É possível a pessoa entrar em transe e não voltar durante uma sessão de hipnose?

Hipnose é um processo em que a pessoa está em um estado especial emocional. A hipnose não é igual ao sono, é um estágio anterior ao sono. Não é possível “não voltar”, porque a pessoa tem o controle do que está acontecendo. Existe um estado de aprofundamento do transe onde a pessoa fica um pouco mais relaxada, que é quando ela tem a sensação de sono.

Dá pra fazer uma auto-hipnose? É recomendado?

Para Milton Erickson, toda hipnose é auto-hipnose, porque a hipnose não é minha, é do paciente. É possível fazer sozinho e fora do consultório, sim. A partir do momento que você se apropria de algumas ferramentas técnicas de utilização, você poderá fazer fora do consultório. “Eu costumo passar exercícios de auto-hipnose para os meus pacientes fazerem em casa.”

Dá pra ficar dependente da hipnose?

Não. À medida que a pessoa vai se “curando”, ela vai criando autonomia e independência.

Hipnose e relaxamento são a mesma coisa?

Não. Algumas vias de indução de hipnose são com indução de relaxamento. Mas não é a mesma coisa.

O hipnotizador controla o processo e o desejo do paciente?

Não. Existe uma parte do nosso inconsciente chamada de “parte sábia”, que sabe o que é necessário fazer.

Hipnose pode prejudicar a saúde?

Assim como todo instrumento de utilização de prática clínica, precisamos saber o que é necessário para cada pessoa. Precisamos ter cuidado no manejo, porque se ela for mal aplicada, pode ser que faça mal. Mas se for direcionada e bem aplicada, com cautela, melhora a saúde. Ela é prejudicial quando mal aplicada e em alguns casos. Evitamos utilizar a hipnose como tratamento em pacientes psicóticos e esquizofrênicos, por exemplo.

A pessoa fica inconsciente em transe?

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Talvez “inconsciente” não seja a palavra indicada. A hipnose é um estado de atenção focalizada. Então a pessoa fica em outro nível de percepção, outro estágio.

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