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Escoliose: doença afeta jovens em idade escolar

Escoliose: doença afeta jovens em idade escolar

Meninas são mais atingidas pelo problema, que causa corcunda

Publicado em 25 de junho de 2018 às 00:27

A estudante Sofia Viana tem escoliose e faz fisIoterapia com a especialista Rute Lane de Barros. Ela descobriu o problema ainda criança Crédito: Marcelo Prest

Esqueça o senso comum de que problema na coluna é coisa de pessoas mais velhas. Os jovens também sofrem com esse tipo de situação e um dos mais comuns é a escoliose.

Por definição, a doença é um desvio lateral da coluna vertebral com ou sem gibosidade, a famosa corcunda. Ou seja, a coluna de um paciente com escoliose apresenta uma curva que pode ser na parte de cima e ou de baixo da estrutura.

A deformidade atinge cerca de 4% da população mundial. Os primeiros sinais surgem, em geral na infância. A doença é altamente progressiva, ou seja, o quadro dela avança de forma muito rápida, principalmente em jovens na fase de crescimento, quando se dá famoso estirão. Neste grupo, são as meninas as mais afetadas. As causas para isso ainda não são conhecidas.

SEM DOR

 

A fisioterapeuta Rute Lane de Barros explica que esta não é uma doença que causa dor, por exemplo, por isso, é preciso estar muito atento aos sinais do corpo.

“A escoliose causa assimetrias no corpo. Assim, um ombro pode ficar mais baixo que o outro, pode ocasionar a corcunda, entre outros sinais”, exemplifica.

Justamente por isso é necessário que a família esteja sempre de olho no jovem. E foi pelos olhos atentos da mãe que a estudante Sofia Viana, 19 anos, descobriu, aos 8, que tinha escoliose.

“Eu não sentia nada, mas minha mãe percebeu que eu estava com a coluna torta. Ela me levou ao médico que diagnosticou a escoliose”, lembra a jovem.

Uma vez identificada a escoliose deve ser tratada com fisioterapia e exercícios específicos. Em casos mais graves, quando a corcunda já atingiu mais de 50 graus é necessária intervenção cirúrgica.

Sofia precisou fazer o procedimento quando completou 14 anos. Hoje, aos 19, ela afirma que a escoliose não atrapalha em nada, mas sabe que não vai poder descuidar da deformidade pelo resto da vida.

“Os cuidados com a escoliose são constantes e devem ser feitos por especialistas, com a família e o paciente”, finaliza a fisioterapeuta.

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