Publicado em 22 de março de 2019 às 17:27
>
PERGUNTA: LÉO>
"Em algumas situações, fico sem saber como devo me expressar, por exemplo: quando encontro com alguém que está enfrentando dificuldades, doenças ou até mesmo no caso de morte de algum familiar, em muitos desses momentos já me vi saudando a pessoa com a pergunta: E aí, tudo bem?. E, logo em seguida, me vem a dúvida de qual a melhor forma para interagir com a pessoa sem parecer desrespeitoso? Fico atrapalhado quando cometo uma gafe".>
Isso é comum, acontece com frequência. Há tempos venho tentando substituir o tudo bem? pelo como vai?. Penso que essa pergunta se adapta melhor em várias situações e é mais abrangente quanto aos diversos momentos da vida. Mas se em algum momento difícil você perceber que fez a pergunta inadequada, não se martirize, emende com uma frase mais acolhedora do tipo: Eu te desejo ânimo e força ou Em alguns momentos da vida, precisamos de mais serenidade para atravessar o caminho e, em algumas situações, não diga mais nada, dê um abraço ou um aperto de mão, olhe no olho da pessoa e ponto. Podemos dizer muito com o nosso silêncio. O escritor Machado de Assis tem uma frase sobre isso que diz: Há coisas que melhor se dizem calando.>
>
E em relação as gafes, que atire a primeira pedra quem nunca cometeu as suas. Seja discreto, peça desculpas e esqueça o assunto. Não tem nada pior do que a pessoa que passa o tempo todo se desculpando, relembrando um acontecimento desagradável. O tempo leva a gafe com ele.>
>
Até a próxima!>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta