Publicado em 22 de julho de 2019 às 19:32
Meu querido diário... Estão dizendo por aí que a Lua vai ser o lugar mais agitado do Sistema Solar nos próximos anos. A Nasa acabou de apresentar um programa para estimular missões privadas à superfície do satélite natural. Eu bem que gostaria de dar uma voltinha na Lua, mas acho que minhas mamis não teriam dinheiro suficiente para bancar essa viagem (risos).>
Aliás, é bom lembrar que antes de o homem chegar à Lua, a participação dos animais nos programas soviéticos e norte-americanos foi de fundamental importância para conquistar o espaço. No lado russo, os cães foram os eleitos a Laika foi o primeiro ser vivo a entrar em órbita.>
Mas você sabia que os franceses, em seu incipiente programa espacial nos anos 1960, escolheram os gatos para as suas missões espaciais? Não é de estranhar, já que eles são apaixonados por felinos. É uma história bem curiosa, já que não somos os animais mais obedientes do mundo e muito menos os mais ideais para serem adestrados. Eu, por exemplo, rebelde que sou, dificilmente conseguiria passar por esse treinamento (miauf!).>
Os franceses selecionaram 14 gatos que foram submetidos a todos os tipos de testes. Mas só dois foram os escolhidos, o gato Felix, e a gata Felicette. O restante foi reprovado, e o motivo: sobrepeso (gordinha que sou, já ficaria de fora).>
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O problema é que em 24 de outubro de 1963, dia do lançamento, Felix simplesmente desapareceu, foi procurado por todos os cantos, mas ninguém o encontrou. Aliás, ele nunca mais foi achado. Diante de sua fuga, não teve outro jeito, a não ser enviar Felicette, a segunda na linha de sucessão. E foi assim que ela se transformou no primeiro felino a alcançar o espaço.>
Ela fez a viagem a bordo do foguete Veronique. O lançamento foi um sucesso, Felicette alcançou o espaço, chegando a uma altura de 156 quilômetros (é bom lembrar que a linha imaginária que delimita a Terra e o espaço fica na altura de 100 quilômetros acima do nível do mar).>
Durante pouco mais de cinco minutos, Felicette conviveu com a falta de gravidade. Ela ficou no espaço, após o lançamento, durante 13 minutos antes de voltar à Terra. E chegou bem por aqui.>
Após o seu pouso, os cientistas franceses estudaram as ondas cerebrais de Felicette para ver se elas teriam sido alteradas. Embora não se saiba muito sobre o que rolou depois, e nem sobre o paradeiro da gatinha, ela deixou uma contribuição valiosa nessa pesquisa que tem como objetivo conquistar o espaço. Mas poucas pessoas conhecem essa história.>
Por isso vim aqui contá-la, hoje. Levanta as patas, quem de vocês, meus amigatos, gostaria de fazer uma viagem ao espaço? Euuuuuuu!!!!!! Lambeijos>
Me adota, vai>
E aí galera! Eu sou a Morango. As tias do abrigo falam que sou uma delícia! E sou mesmo! E posso ir para sua casa, para completar a alegria da sua família. Sou vacinada e castrada. Gostou de mim? Vem me buscar. É só entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (27) 99944-9525 (Jussara) ou (27) 99878-4912 (Rubia).>
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#eobichoag>
Gente, esse é o @sherlock.lakshmi.luke. Ele tem quase 70 mil seguidores, é lindo, né? E olha esse cãochecol animal print, que ele está usando para se proteger do frio? A peça estilosa é da @animalie. A Chloé e a Frida simplesmente amaram! E eu, essa colunista que vos escreve, também, afinal é a cara da Confraria das Onças, não é?>
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