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"Hey Mickey!", no Espírito Santo também tem cheerleaders

"Hey Mickey!", no Espírito Santo também tem cheerleaders

Estado conta até com uma equipe All Star para grandes competições. Conheça mais da modalidade

Publicado em 1 de outubro de 2021 às 15:14

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Autor - Erik Oakes
Erik Oakes
Editor do Divirta-se / [email protected]

"Hey, Mickey!". Quando começa a tocar o hit de Toni Basil - criado nos anos 1980 e com direito a cover de Xuxa -, já se sabe que vem muita energia, dança e acrobacias.

Sim, os cheerleaders entram em ação com suas rotinas (ou apresentações para os menos entendidos no assunto) e contagiam a todos durante partidas de esportes, que vão do beisebol ao nosso futebol - sem deixar de citar o tradicional futebol americano. E, sim Mickey, o Espírito Santo tem atletas da modalidade que movimenta até competições pelo mundo.

"Aqui no ES a modalidade apareceu faz alguns anos, só que em cunho competitivo foi só em 2019. O Brasil, em 2019, ficou em quarto lugar no mundial. Ano passado, em meio a pandemia, a gente criou a primeira equipe All Star, chamada Cosmo (Athletics). Todos aqui são integrantes", explica Pollyana Tose.

Segundo o Globo Esporte, a União Brasileira de Cheerleaders (UBC) conta com 80 equipes profissionais e mais de 200 equipes universitárias cadastradas. No total, são aproximadamente 10 mil atletas.

As equipes treinam em ginásios e ao ar livre. O Divirta-se acompanhou um dos treinos na Pedra da Cebola, em Vitória. Olhares de curiosidade não faltam quando a turma se reúne: "Pessoas olham, param para filmar, perguntam o que que é", conta Pollyana.

Até a repórter do Em Movimento, Elis Carvalho, se aventurou no cheerleading
Até a repórter do Em Movimento, Elis Carvalho, se aventurou no cheerleading. (Bernardo Bracony/TV Gazeta)

Segundo os atletas, não precisa de tipo físico ou gênero para participar, apenas força de vontade e persistência. Afinal, é um esporte competitivo em que é necessário muito sincronismo e confiança. "Quem começou no esporte foram atletas masculinos. Com o tempo, ele foi se popularizando e as mulheres foram entrando nos jogos de animação, ainda nao existiam competições", explica Rafael Erler.

O jovem explica o que é necessário para montar uma equipe: "Nós vamos ter a Flyer, a pessoa que voa; a Base, que é a pessoa que sustenta; o Spotter, que fica ali do ladinho só para caso de algo der errado e ninguém se machucar; e nós temos também o Tumbler, que são as pessoas que passam fazendo acrobacia de solo", detalha Rafael.

"É um esporte coletivo. Então, não depende só de você. Você tem que acertar por você e pelos seus companheiros de equipe também", completa Pollyana .

CONFIRA ALGUNS TERMOS USADOS 

  • Rotina: é o nome dado para a apresentação feita nas competições. Contando com coreografias e acrobacias, ela tem uma média de 2m30s de tempo
  • Nivelamento: o cheerleading possui categorias, que vão de 1 a 6. Elas não competem entre si
  • Flyer: pessoa que realiza os movimentos no ar
  • Base: pessoa que sustenta outro atleta nas coreografias. O número de bases pode variar de acordo com a dificuldade da acrobacia
  • Spotter: é a pessoa que fica próxima para manter a segurança do atleta que está no ar, caso ele caia, para não bater no chão
  • Basket: movimeno em que o flyer é arremessada e recebida numa espécie de cesto pelos bases
  • Tumbling: são os movimentos realizados no chão, que mais se parecem com ginástica olímpica
  • Popom: o pompom não é usado em toda a rotina, apenas nas partes cantadas e animadas, chamada cheer

*Com informações de Elis Carvalho, do Em Movimento

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