"Hey, Mickey!". Quando começa a tocar o hit de Toni Basil - criado nos anos 1980 e com direito a cover de Xuxa -, já se sabe que vem muita energia, dança e acrobacias.
Sim, os cheerleaders entram em ação com suas rotinas (ou apresentações para os menos entendidos no assunto) e contagiam a todos durante partidas de esportes, que vão do beisebol ao nosso futebol - sem deixar de citar o tradicional futebol americano. E, sim Mickey, o Espírito Santo tem atletas da modalidade que movimenta até competições pelo mundo.
"Aqui no ES a modalidade apareceu faz alguns anos, só que em cunho competitivo foi só em 2019. O Brasil, em 2019, ficou em quarto lugar no mundial. Ano passado, em meio a pandemia, a gente criou a primeira equipe All Star, chamada Cosmo (Athletics). Todos aqui são integrantes", explica Pollyana Tose.
Segundo o Globo Esporte, a União Brasileira de Cheerleaders (UBC) conta com 80 equipes profissionais e mais de 200 equipes universitárias cadastradas. No total, são aproximadamente 10 mil atletas.
As equipes treinam em ginásios e ao ar livre. O Divirta-se acompanhou um dos treinos na Pedra da Cebola, em Vitória. Olhares de curiosidade não faltam quando a turma se reúne: "Pessoas olham, param para filmar, perguntam o que que é", conta Pollyana.
Segundo os atletas, não precisa de tipo físico ou gênero para participar, apenas força de vontade e persistência. Afinal, é um esporte competitivo em que é necessário muito sincronismo e confiança. "Quem começou no esporte foram atletas masculinos. Com o tempo, ele foi se popularizando e as mulheres foram entrando nos jogos de animação, ainda nao existiam competições", explica Rafael Erler.
O jovem explica o que é necessário para montar uma equipe: "Nós vamos ter a Flyer, a pessoa que voa; a Base, que é a pessoa que sustenta; o Spotter, que fica ali do ladinho só para caso de algo der errado e ninguém se machucar; e nós temos também o Tumbler, que são as pessoas que passam fazendo acrobacia de solo", detalha Rafael.
"É um esporte coletivo. Então, não depende só de você. Você tem que acertar por você e pelos seus companheiros de equipe também", completa Pollyana .
*Com informações de Elis Carvalho, do Em Movimento
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