> >
Eles são apaixonados por viagem de cruzeiro

Eles são apaixonados por viagem de cruzeiro

Foi aberta a temporada de cruzeiros! E os amantes desse tipo de viagem enumeram as vantagens a bordo, como o conforto, o sistema all inclusive e a programação

Publicado em 29 de novembro de 2019 às 19:00

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Everson saiu de Roma e passou por Palermo, Cagliari, Palma de Mallorca, Valência, Marseille e Gênova. (Divulgação)

O verão e o fim do ano se aproximam e, com eles, a temporada brasileira de cruzeiros. Até abril do ano que vem centenas de capixabas devem aproveitar os diversos destinos nacionais e internacionais a bordo de navios que cruzam o mundo. Momento ideal para quem é apaixonado por esse tipo de viagem, que proporciona diversos tipos de experiência. O fato de o navio ir parando em vários portos, por exemplo, torna a viagem mais plural. Em pouco tempo é possível visitar países diferentes, experimentar sabores únicos e, literalmente, turistar, sentindo a rotina de cada cidade.

Everson, o namorado e seus familiares conheceram muitas culturas através do Mediterrâneo. (Divulgação)

O analista Everson Castro é um desses aficcionados por cruzeiro. Ele escolheu uma viagem de navio para curtir com o namorado e com familiares e conheceu muitas culturas através do Mediterrâneo. “Saímos de Roma e passamos por Palermo, Cagliari, Palma de Mallorca, Valência, Marseille e Gênova”, conta.

Mas o destino é apenas um dos detalhes marcantes dessa experiência, pois o caminho é cheio de luxo, surpresas e memórias. “O navio é um grande hotel que nos leva até os lugares sem que precisemos sair do nosso conforto. Tudo isso, com quem a gente ama torna a viagem perfeita, única!”, definiu o analista.

Diogo ficou embarcado durante nove meses na Europa, trabalhando: “Por que não viajar e ainda ser pago em dólar?”. (Divulgação)

E se o passeio vira trabalho? Já pensou morar e trabalhar dentro de um navio de cruzeiro? O jornalista Diogo Mauro deixou Vitória para ficar embarcado durante nove meses em um navio na Europa. Ele tinha o sonho de viajar pra conhecer outras culturas e não pensou duas vezes ao (desculpe o trocadilho) embarcar nessa aventura. “Por que não viajar e ainda ser pago em dólar?”, diz rindo.

Mas trabalhar em cruzeiro não é moleza. Em quase todas as funções a bordo a carga horária é de 12h a 13h por dia. Durante o contrato temporário o tripulante trabalha todos os dias, sem exceção. Mesmo assim, quem passou por essas “férias remuneradas” diz que estar em um local onde se fala várias línguas, com shows internacionais, comidas diferentes, conhecendo pessoas e aprendendo é recompensador. “É cansativo, mas a experiência vale a pena”, relembra Diogo.

Rota do Espírito Santo

O secretário da Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDV), Leonardo Krohling, explicou que Vitória já chegou a ter 26 paradas em uma temporada de cruzeiros. Como o tamanho dos navios cresceu significativamente, eles não conseguem mais entrar na baía de Vitória.

“Todo ano, temos recebido um ou outro navio internacional. Os que conseguem entrar em nosso porto são menores, mas de luxo". Ainda segundo ele, há um total interesse de retomar essa rota dos cruzeiros aqui para o Espírito Santo. Para isso está sendo realizado um estudo para que Vitória tenha um ponto de parada de navio via bote, como já acontece em outros lugares do Brasil.

Alaelson amou o sistema all inclusive para comer e beber à vontade. (Divulgação)

Um sonho com tudo incluso

O organizador de eventos Alaelson Rovetta fez um cruzeiro num grupo de 13 amigos em 2014. Foram 4 dias e 3 noites pela costa brasileira. “É algo que pretendo fazer novamente e já estamos até programando. De preferência com o sistema All Inclusive pra comer e beber a vontade! Foi uma das melhores viagens que fiz, porque você não depende de carro, táxi, van ... Você entra lá e não se preocupa com nada. Me deram um cartão e com ele é possível fazer tudo, uma maravilha”, comenta.

Lara e as amigas na jacuzzi com hidromassagem do navio: tédio zero. (Divulgação)

Uma viagem que ficou na memória

A psicóloga Lara Andrade guarda na memória a viagem que fez aos 14 anos. “Nunca tinha pisado num navio antes, então fiquei deslumbrada. É tudo que vemos nos filmes e mais. Muita gente tem medo de ficar presa ou se sentir entediada, mas acho impossível, porque é muito grande, luxuoso, tem muita coisa pra fazer, atividades o dia inteiro. Tem partes do navio que eu nem consegui conhecer”, diz.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais