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Rachaduras em obra de contenção à beira-mar preocupam moradores de Marataízes

Rachaduras em obra de contenção à beira-mar preocupam moradores de Marataízes

O trecho está localizado na Rodovia do Sol e liga os municípios de Marataízes a Itapemirim. Em 2022, o mar avançou e tomou uma das pistas; moradores convivem com o medo

Publicado em 5 de agosto de 2024 às 15:32

O aparecimento de rachaduras entre a pista e o paredão de pedras às margens da ES 060, tem preocupado os moradores de Pontal, em Marataízes, no Sul do Espírito Santo

Os moradores do Pontal, em Marataízes, litoral Sul do Espírito Santo, estão preocupados. Na obra de contenção feita com pedras, para evitar a erosão causada pelo mar, começaram a surgir rachaduras entre a pista da ES 060 e o paredão das rochas. Quem convive na região, gostaria de uma solução definitiva.

O trecho está localizado na Rodovia do Sol e liga os municípios de Marataízes à Itapemirim. Em 2022, o mar avançou e tomou uma das pistas. Na época, o trânsito precisou ser desviado para dentro do bairro. O medo dos moradores é ver novamente isso acontecer.

“Desde o início a gente percebeu que o projeto deles era algo que fosse resolver o problema na hora, mas que não era algo definitivo. Logo que a obra foi entregue, começou a perceber um mês as pedras cedendo, rachando, e há 4 meses começaram as rachaduras e as quedas. A gente tem monitorado, pois o medo é piorar nas marés de agosto e setembro”, disse Dária dos Santos Oliveira.

Os moradores relatam que em dia de maré cheia, as ondas chegam a invadir a pista, causando transtornos. “A gente fica cada dia que passa mais preocupado, o mar quando bate na pedra, estremece a casa”, comentou o pescador Isaías Marvila da Rocha, em entrevista à repórter Alice Sousa, da TV Gazeta Sul.

O que diz a prefeitura?

Apesar de ser um trecho de rodovia estadual, Departamento de Edificações e de Rodovias do Estado do Espírito Santo (DER-ES), disse que fez um acordo e repassou a responsabilidade da via para o município.

Em nota, a prefeitura disse que a obra é complexa e meses após a execução do serviço de contenção, a maré voltou a causar erosão em um trecho recém executado. No último dia 15 de julho foram realizados os serviços paliativos para corrigir os problemas identificados. O município foi novamente cobrado para saber se haveria um projeto definitivo para recuperação da orla, mas o questionamento não foi respondido.

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