Publicado em 17 de junho de 2021 às 15:00
O mundo mudou e, com ele, os modelos de consumo e o próprio consumidor. Para não estagnar, cabe às marcas se movimentarem de modo a suprir as novas exigências do mercado. Especialistas em marketing apontam que, hoje, os clientes estão mais preocupados em entender como os produtos são feitos, em conhecer quem está nos bastidores e o posicionamento das empresas em pautas importantes como igualdade de gênero e meio ambiente. >
Carol Dardengo, diretora da C3 Comunicação, observa que o consumidor está bastante atento e, conforme o cenário muda, suas exigências também se modificam. >
“Hoje é nítido que o consumidor utiliza um produto ou serviço não somente por sua qualidade, mas agrega a isso o valor da marca, como ela se posiciona no mercado diante das demandas sociais, ambientais e demais pautas relevantes do cenário atual. O consumidor de hoje quer um serviço que faça sentido com aquilo que ele acredita e vive”, avalia.>
Para ela, os clientes estão mais empoderados, bem informados e conscientes dos seus direitos. “Eles ditam a moda, o comportamento, o que é certo e o que é errado. Se a marca não estiver atenta a esse novo modelo de pensar, de questionar e de agir, perde espaço no mercado competitivo em que vivemos”, pontua Carol, que é também especialista em marketing.>
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O CEO da holding Beta Rede, Rimaldo de Sá, chama a atenção para outro aspecto que, em sua opinião, não pode ser esquecido quando se trata do novo perfil dos consumidores: a facilidade de acesso à informação e o grande volume de redes sociais e canais de comunicação a que estão expostos.>
“A exigência aumentou exponencialmente, assim como a quantidade de informação que esse consumidor tem. Hoje, ele passa pela experiência, pelos compromissos sociais e ambientais da empresa e por qualquer decisão da marca: seja na hora de escolher um ator para representá-la em um comercial, seja para apoiar um governo”, analisa.>
A pandemia da Covid-19 evidenciou algumas limitações que precisam ser confrontadas para que as marcas mantenham-se relevantes, segundo atesta Thiago Freitas, diretor executivo e criativo da Resultate. >
Ele diz que as marcas que se movimentam devem entender que a mudança precisa acontecer mesmo fora da crise, como um processo constante de readequação. >
Freitas percebeu, ao longo deste último ano, a dificuldade de comunicação de empresas com seu público-alvo, assim como um certo bloqueio para se adaptar ao novo, deixando uma fatia do mercado insatisfeita por não encontrar nas marcas preferidas porta-vozes que se posicionassem conforme suas novas necessidades.>
Thiago Freitas
Diretor executivo e criativo da ResultateE acrescenta: “A mudança é algo decisivo quando falamos em resultados sólidos. Dito isso, é essencial ter planejamento, resiliência e criatividade. Planejamento para prever e estar apto a enfrentar cenários de crise como este da pandemia, resiliência para recomeçar, se necessário, e criatividade para se sobressair dessas situações. Essas são características que devem perpetuar em qualquer time e empresa, seja qual for o nicho.” >
Aproveitando a fluidez dos novos tempos, Freitas aposta em algumas dicas para evitar o processo natural de estagnação, especialmente de marcas e empresas já consolidadas e que desfrutam de posições confortáveis em determinados segmentos. Ele reforça que planejamento e criação de metas tangíveis podem ser a chave para o sucesso. >
“Para não estagnar, é preciso ter metas e objetivos de crescimento e, principalmente, que isso possa ser medido no longo ou curto prazo. Aqui, mais uma vez, é necessário fazer um planejamento e definir períodos até se atingir aquela meta prevista. Buscar investimentos e cuidar da comunicação também é essencial”, sustenta.>
Quem também acredita no poder da inovação é o sócio-diretor da Teia Comunicação, Gustavo Oliveira. Ele adverte, porém, que inovar não deve ser uma tentativa de salvar um negócio ou uma imagem, mas um processo constante de cativar o público já fiel e ainda atrair novos consumidores.>
“As marcas precisam entender que a inovação é algo que deve estar presente no cotidiano de todas as suas ações. Criar diferenciais, agregar valor às entregas, lançar novidades, promoções e soluções inusitadas. É preciso sair do ambiente comum, pensar fora da caixa e assim se destacar no mercado”, recomenda Oliveira.>
Marca que se movimenta é aquela que mantém o padrão de qualidade e cresce no mercado, isto é, consegue conservar a fluidez e não cai na armadilha de ser imutável em um contexto de mudança global em todos os âmbitos. >
Nas palavras de Thiago Freitas, da Resultate, são “as marcas que estão atentas às mudanças que acontecem em virtude de cenários, que realmente se preocupam e mostram, em campanhas, ações e posicionamento, que se interessam. E, de fato, que estudam seu público e buscam atender às suas demandas. É comprometimento e dedicação, sem cair na armadilha do ‘time que está ganhando não se mexe’. Mexe sim, para continuar ganhando e sempre de olho em oportunidades sem ter medo de mudanças”.>
Rimaldo de Sá, da Beta Rede, acrescenta que as marcas que se movimentam são exatamente as que perceberam os avanços no mundo e se dedicaram a acompanhá-los com pesquisa, diálogo, desejo de mudança e respeito ao consumidor. São marcas que reconhecem suas vulnerabilidades, mas não se cansam de buscar novos propósitos e negócios porque entendem que o futuro já começou.>
Outro aspecto muito discutido quando o assunto é marca, segundo Carol Dardengo, é a comunicação, que, cada vez mais, dá voz ao que a sociedade demanda. Sendo assim, a longevidade está atrelada ao propósito da marca e sua capacidade de criar um vínculo e uma comunicação efetiva com o público. >
Carol Dardengo
Diretora da C3Carol constata ainda que, quando tudo na empresa aponta nessa direção, não tem possibilidade de estagnação, porque surpreender o cliente passa a ser o objetivo principal de todos os envolvidos, não apenas quem é de times de frente, mas essa energia emana até naquele setor administrativo mais tradicional.>
Para Thiago Freitas, da Resultate, “uma comunicação direta e sem ruídos é o que determina se o relacionamento cliente e marca vai funcionar. A comunicação é - e sempre vai ser - um fator-chave, então vejo que hoje as marcas têm se dedicado mais a essa parte, que é algo essencial”.>
O mundo mudou e, com ele, os modelos de consumo e o próprio consumidor. Para não estagnar, cabe às marcas se movimentarem de modo a suprir as novas exigências do mercado. Especialistas em marketing apontam que, hoje, os clientes estão mais preocupados em entender como os produtos são feitos, em conhecer quem está nos bastidores e o posicionamento das empresas em pautas importantes como igualdade de gênero e meio ambiente. >
Carol Dardengo, diretora da C3 Comunicação, observa que o consumidor está bastante atento e, conforme o cenário muda, suas exigências também se modificam. >
“Hoje é nítido que o consumidor utiliza um produto ou serviço não somente por sua qualidade, mas agrega a isso o valor da marca, como ela se posiciona no mercado diante das demandas sociais, ambientais e demais pautas relevantes do cenário atual. O consumidor de hoje quer um serviço que faça sentido com aquilo que ele acredita e vive”, avalia.>
Para ela, os clientes estão mais empoderados, bem informados e conscientes dos seus direitos. “Eles ditam a moda, o comportamento, o que é certo e o que é errado. Se a marca não estiver atenta a esse novo modelo de pensar, de questionar e de agir, perde espaço no mercado competitivo em que vivemos”, pontua Carol, que é também especialista em marketing.>
O CEO da holding Beta Rede, Rimaldo de Sá, chama a atenção para outro aspecto que, em sua opinião, não pode ser esquecido quando se trata do novo perfil dos consumidores: a facilidade de acesso à informação e o grande volume de redes sociais e canais de comunicação a que estão expostos.>
“A exigência aumentou exponencialmente, assim como a quantidade de informação que esse consumidor tem. Hoje, ele passa pela experiência, pelos compromissos sociais e ambientais da empresa e por qualquer decisão da marca: seja na hora de escolher um ator para representá-la em um comercial, seja para apoiar um governo”, analisa.>
A pandemia da Covid-19 evidenciou algumas limitações que precisam ser confrontadas para que as marcas mantenham-se relevantes, segundo atesta Thiago Freitas, diretor executivo e criativo da Resultate. >
Ele diz que as marcas que se movimentam devem entender que a mudança precisa acontecer mesmo fora da crise, como um processo constante de readequação. >
Freitas percebeu, ao longo deste último ano, a dificuldade de comunicação de empresas com seu público-alvo, assim como um certo bloqueio para se adaptar ao novo, deixando uma fatia do mercado insatisfeita por não encontrar nas marcas preferidas porta-vozes que se posicionassem conforme suas novas necessidades.>
“O mercado após a crise não é resultado somente dos que sobreviveram às dificuldades, mas também dos líderes que já estavam habituados a provocar mudanças, antes mesmo de serem necessárias”, frisa o diretor da Resultate.>
E acrescenta: “A mudança é algo decisivo quando falamos em resultados sólidos. Dito isso, é essencial ter planejamento, resiliência e criatividade. Planejamento para prever e estar apto a enfrentar cenários de crise como este da pandemia, resiliência para recomeçar, se necessário, e criatividade para se sobressair dessas situações. Essas são características que devem perpetuar em qualquer time e empresa, seja qual for o nicho.” >
Aproveitando a fluidez dos novos tempos, Freitas aposta em algumas dicas para evitar o processo natural de estagnação, especialmente de marcas e empresas já consolidadas e que desfrutam de posições confortáveis em determinados segmentos. Ele reforça que planejamento e criação de metas tangíveis podem ser a chave para o sucesso. >
“Para não estagnar, é preciso ter metas e objetivos de crescimento e, principalmente, que isso possa ser medido no longo ou curto prazo. Aqui, mais uma vez, é necessário fazer um planejamento e definir períodos até se atingir aquela meta prevista. Buscar investimentos e cuidar da comunicação também é essencial”, sustenta.>
Quem também acredita no poder da inovação é o sócio-diretor da Teia Comunicação, Gustavo Oliveira. Ele adverte, porém, que inovar não deve ser uma tentativa de salvar um negócio ou uma imagem, mas um processo constante de cativar o público já fiel e ainda atrair novos consumidores.>
“As marcas precisam entender que a inovação é algo que deve estar presente no cotidiano de todas as suas ações. Criar diferenciais, agregar valor às entregas, lançar novidades, promoções e soluções inusitadas. É preciso sair do ambiente comum, pensar fora da caixa e assim se destacar no mercado”, recomenda Oliveira.>
Marca que se movimenta é aquela que mantém o padrão de qualidade e cresce no mercado, isto é, consegue conservar a fluidez e não cai na armadilha de ser imutável em um contexto de mudança global em todos os âmbitos. >
Nas palavras de Thiago Freitas, da Resultate, são “as marcas que estão atentas às mudanças que acontecem em virtude de cenários, que realmente se preocupam e mostram, em campanhas, ações e posicionamento, que se interessam. E, de fato, que estudam seu público e buscam atender às suas demandas. É comprometimento e dedicação, sem cair na armadilha do ‘time que está ganhando não se mexe’. Mexe sim, para continuar ganhando e sempre de olho em oportunidades sem ter medo de mudanças”.>
Rimaldo de Sá, da Beta Rede, acrescenta que as marcas que se movimentam são exatamente as que perceberam os avanços no mundo e se dedicaram a acompanhá-los com pesquisa, diálogo, desejo de mudança e respeito ao consumidor. São marcas que reconhecem suas vulnerabilidades, mas não se cansam de buscar novos propósitos e negócios porque entendem que o futuro já começou.>
Outro aspecto muito discutido quando o assunto é marca, segundo Carol Dardengo, é a comunicação, que, cada vez mais, dá voz ao que a sociedade demanda. Sendo assim, a longevidade está atrelada ao propósito da marca e sua capacidade de criar um vínculo e uma comunicação efetiva com o público. >
“Acredito que, quando a marca concilia seu propósito com o que o consumidor deseja e como deseja, sua longevidade se multiplica. Quando tudo na empresa aponta nessa direção, não tem possibilidade de estagnação, porque surpreender o cliente passa a ser o objetivo principal de todos os envolvidos, não apenas quem é de times de frente, mas essa energia emana até naquele setor administrativo mais tradicional”, constata Carol.>
Para Thiago Freitas, da Resultate, “uma comunicação direta e sem ruídos é o que determina se o relacionamento cliente e marca vai funcionar. A comunicação é - e sempre vai ser - um fator-chave, então vejo que hoje as marcas têm se dedicado mais a essa parte, que é algo essencial”.>
Para não perder o vínculo com o consumidor, é necessário ter uma proposta sólida de marketing e propaganda, mas definir uma estratégia de comunicação não é tarefa fácil, assim como determinar quais produtos lançar e tirar do mercado ou em qual nicho investir. >
Uma dica importante, na opinião de Carol Dardengo, da C3, e outros especialistas da área, é estruturar primeiro um modelo de comunicação interna e alinhar os valores da marca com aquilo que o público espera do produto. Dessa forma, a possibilidade de cometer deslizes diminui.>
As tomadas de decisão, sejam as atreladas à inovação, sejam as vinculadas ao marketing, transformam-se em ação muito além de discurso. A comunicação cada vez mais dá voz e responde ao que a sociedade demanda. As empresas que alinham sua própria comunicação e valores a esses pleitos deixam de ser reativas. >
“Isso é uma grande evolução, pois na hora de planejar e desenhar as estratégias de marketing, a seleção de canais, a composição do mix de mídia, os formatos e os pontos de contato alcançam os diferentes públicos, em diversos momentos, independentemente de plataforma”, finaliza Carol, reforçando a importância de diversificar os canais de comunicação sem perder a essência da marca. u>
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