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Publicado em 6 de junho de 2025 às 09:27
- Atualizado há 10 dias
Inovação contínua e foco no cliente são as palavras de ordem para as empresas capixabas que projetam investimentos e novidades para o segundo semestre de 2025 e os próximos anos. Na 33ª edição do Recall de Marcas A Gazeta, em evento realizado na noite de quinta-feira (5), companhias empresariais de 81 segmentos apresentaram as principais percepções do mercado e as projeções de crescimento e consequente fortalecimento da economia do Espírito Santo.>
Para os empresários, nas ações que combinam tradição e inovação, o consumidor do Estado deve estar no foco de todas, como aponta Letícia Dalvi, gerente de marketing do Shopping Vitória.>
Em fase de expansão a partir da abertura de uma nova ala com 14 lojas, o mall — assim como as demais empresas reconhecidas no Recall — “tem pensado em um universo voltado para aquilo que o capixaba precisa”, como diz Letícia.>
“O shopping, por exemplo, é um equipamento que recebe um milhão de pessoas todos os meses. Então, as experiências, os eventos, as campanhas e demais ações são trabalhadas para que o capixaba esteja no centro de tudo”, defende. >
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Ainda no âmbito de experiências, com produtos voltados para pequenas e grandes necessidades dos clientes, o MiniPreço, do segmento homecenter, tem atuado para entender o que cada capixaba precisa dentro de suas casas ou empresas.>
“Temos 25 anos de existência e a missão de estar presente ao lado de todos os momentos do nosso público. [Para inovação], temos focado em experiências que atendam às necessidades de quem nos procura, para mostrar que o cliente é o centro de tudo”, diz Maicon Martins, coordenador de marketing da empresa. >
Se nos segmentos que promovem compras os capixabas vão passar a contar com novas experiências e lojas, nas áreas de saúde e educação, por exemplo, não vai ser diferente. Empresas projetam novas tecnologias em sala de aula e também apostam em ferramentas para maior cuidado com a população.>
Para a gestão da Faculdade Mutivix, que tem frentes de ensino superior com aulas presenciais em polos no Espírito Santo e oferta de aulas a distância para todo o país, são as ações no Estado que fomentam o crescimento da empresa, muito disso graças ao interesse dos capixabas em buscar maior capacitação para o mercado de trabalho.>
“Nós somos uma instituição capixaba que está conquistando o Brasil. Nosso trabalho é para levar educação de forma acessível para que os alunos sejam profissionais de qualidade em um ciclo virtuoso de desenvolvimento”, pondera Giulianno Bresciani, diretor de marketing da instituição de ensino.>
Com trabalho voltado para o ensino médio e também para o ensino superior, o Serviço Social da Indústria (Sesi) quer ampliar as ações de educação contando com a inteligência artificial (IA) para reinventar o que é aplicado nas salas de aula.>
“Quando falamos de educação, estamos falando de transformação de vida. É fato que o Espírito Santo tem resultados expressivos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, mas ainda temos desafios que podem ser contornados com um trabalho de equidade e ampliação da educação para todos”, diz Tatiane Franco, gerente executiva de educação do Sesi. >
Para Tatiane, o dever de casa das instituições de ensino está em mostrar a importância da educação aos alunos, construindo uma base de valores com formação técnica e comportamental, usando como exemplo resultados já alcançados por outros alunos capixabas.>
“[Para auxílio nisso], estamos trazendo a inteligência artificial para dentro da sala de aula para facilitar a vida do professor e melhorar a experiência dos alunos. Na robótica, por exemplo, a gente tem se tornado referência mundial. Nossa educação mostra para o Brasil que o Espírito Santo está em outro patamar”, completa Tatiane. >
Outros empresários também celebraram o reconhecimento dos capixabas no 33º Recall de Marcas. Para alguns, como os gestores da Farinha de Trigo Regina, da Águia Branca e do Meridional, a relevância está atrelada à capacidade de reconhecer as demandas do mercado e as tendências de consumo dos capixabas.>
“Nós estamos no dia a dia dos nossos consumidores e isso demonstra a confiança que todos têm na nossa marca. Sempre digo que temos que alinhar a tradição com a inovação, lançando novos produtos e atentos àquilo que os consumidores pedem da gente”, diz Eduarda Buaiz, vice-presidente da Farinha de Trigo Regina.>
Há dois anos, o grupo anunciou a aquisição de um terreno em Vila Velha com foco na construção de galpões e silos para armazenagem do trigo, em uma área de 35 mil metros quadrados. O investimento, segundo Eduarda, faz parte de uma das estratégias para o avanço da empresa frente ao mercado capixaba. A marca ainda projeta o lançamento de novos produtos no segundo semestre deste ano. >
Já no ramo de transportes, Thiago Chieppe Juffo, diretor de negócios da Águia Branca, relaciona o reconhecimento dos capixabas à consistência das operações rodoviárias e de locação de veículos e ao investimento contínuo na expansão de serviços. >
“Temos frentes de investimento voltadas principalmente para a segurança dos nossos clientes. Mas, além disso, pensamos também no conforto e na experiência de compra de quem nos procura. O que sempre está no horizonte é continuar investindo nisso, seja na renovação de frota, em tecnologia para segurança ou no relacionamento com esses clientes”, comenta Thiago.>
Além disso, segundo o gestor, no âmbito de viagens rodoviárias, a empresa está em fase de implementação da expansão dos atendimentos para novas localidades dentro do Estado e em municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo, por exemplo.>
Por sua vez, no segmento de hospitais privados, o Meridional tem utilizado investimentos em tecnologia e especialização como base para suas principais estratégias de mercado. >
“Somos pioneiros em várias áreas da medicina, como transplante de fígado, neurologia, cirurgia robótica e em muitas outras. Temos que buscar inovação para fazer mais com os recursos atualmente disponíveis, sempre buscando soluções que tragam novidades e satisfação aos capixabas”, pontua Gustavo Peixoto, diretor-geral do Grupo Meridional.>
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