Publicado em 7 de julho de 2023 às 01:05
Quatro em cada 10 pessoas no Espírito Santo estão envolvidas com o cooperativismo. Cooperar significa atuar, de forma coletiva, por um mesmo fim. Ou seja, construir juntos. E, a partir dos números do Sistema OCB/ES, é possível dizer que o modelo de negócio é um sucesso.
Hoje, no Estado, 119 cooperativas registradas reúnem 610 mil cooperados, numa diversidade de serviços que se divide em sete ramos: agropecuário, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, trabalho, produção de bens e serviços, e transporte. Do cafezinho às finanças, o cooperativismo é parte do dia a dia do capixaba.
Os dados são do Anuário do Cooperativismo Capixaba 2022, que mostra ainda a força que o modelo exerce sobre a economia estadual, sendo responsável por 5,5% do PIB nominal do Espírito Santo, assinando a carteira de quase 10 mil pessoas no Estado. As cooperativas do sistema faturaram, em 2021, ano de pandemia, R$ 8,3 bilhões. Já os ativos totais somavam R$ 21 bilhões, um crescimento de 24% entre 2019 e 2021.
O diretor-executivo do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira, sustenta o sucesso das cooperativas associadas em três eixos: inovação, transparência e governança.
“As cooperativas têm trabalhado com muita força na questão da inovação, na busca de novos mercados e nos seus produtos e serviços cada vez mais inovadores. Também prezam por uma relação mais transparente e ética com seus associados, clientes e consumidores. E a gestão cada vez mais se moderniza. Isso faz com que o cooperativismo brasileiro, em especial o capixaba, se destaque no mercado”, observa.
É trabalho que reflete no reconhecimento do consumidor. Sempre na memória do capixaba, as cooperativas se destacam no Recall de Marcas A Gazeta, seja na saúde, na vida financeira, seja na alimentação das pessoas. Afinal de contas, estão presentes em diversos momentos de suas rotinas.
“O cooperativismo, especialmente no Espírito Santo, está presente no dia a dia da população. No café da manhã, na alimentação, no transporte, nas finanças, na saúde, na habitação, na energia renovável, o capixaba cada vez mais se conecta no seu dia a dia com produtos e serviços de cooperativa, seja como associado, seja como consumidor dos produtos e serviços. Pensamos que, por esse motivo, cada vez mais as cooperativas fortalecem a sua marca junto ao capixaba”, destaca o diretor-executivo.
Quando se trata de cooperativismo, pensamos não só negócio, mas principalmente em quem o faz. Nesse modelo, as pessoas são o que mais importa. O foco é no desenvolvimento de um empreendimento que também caminha para o bem-estar e melhor qualidade de vida dos seus associados.
Carlos André Santos de Oliveira
Diretor-executivo do Sistema OCB/ESE mesmo com uma participação expressiva na economia do ES e no desenvolvimento do capixaba, ainda há espaço para mais, como prevê o diretor-executivo do Sistema OCB/ES. Para ele, a expectativa é ter uma participação ainda maior no PIB estadual no próximo Anuário do Cooperativismo Capixaba, que vai reunir dados do ano de 2022. “Penso que esse cooperativismo, gerador de trabalho e renda, de empregos e salários, de cidadania, de impostos e tributos, de oportunidade, esse cooperativismo cada vez mais profissional, irá sim se desenvolver e ter uma participação ainda maior na economia e, principalmente, na mente e no coração dos capixabas.”
Na avaliação de Carlos André, o cooperativismo está crescendo, está evoluindo e é um modelo societário que tem tudo a ver com a modernidade do século XXI. “É um modelo que traz no eixo principal as pessoas, os cooperados, os colaboradores e os consumidores, clientes dos produtos e serviços das cooperativas capixabas”, conclui.
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