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Investimentos preparam colégio Maxime para a educação do futuro

Investimentos preparam colégio Maxime para a educação do futuro

Localizado em Guarapari, centro educacional planeja manter com modelo híbrido de ensino em 2021, com aulas presenciais e remotas

Publicado em 26 de outubro de 2020 às 12:10

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Maxime Centro Educacional
Maxime Centro Educacional conseguiu se adaptar ao novo momento. (Maxime/Divulgação)

A pandemia da Covid-19 e as restrições sanitárias impostas pelos órgãos de saúde, com o intuito de reduzir a propagação da doença, trouxeram uma série de desafios que precisaram ser superados pelas instituições de ensino em 2020, entre eles a dificuldade de encerrar o ano letivo em dezembro, como de costume. No entanto, apesar da complexidade, a situação foi contornada por algumas escolas. Com bastante organização e investimentos em tecnologia, o Maxime Centro Educacional, em Guarapari, é uma das instituições que conseguiram se adequar ao momento e vai finalizar o ano dentro do calendário programado.

O cumprimento da programação para o ano letivo é garantido pelo sócio-fundador e diretor da instituição, Pedro do Carmo Lucci, e vai permitir que o Maxime inicie o período de matrículas e rematrículas a partir de novembro, termine as aulas em dezembro e, então, retome as atividades em fevereiro de 2021.

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Em questão de conteúdo, posso garantir que nossos alunos não perderam nada por conta da pandemia. Para que isso fosse possível, fizemos um investimento alto em tecnologia para continuar ofertando todo o conteúdo programático. Compramos câmeras de alta qualidade, equipamentos de sonorização, novos equipamentos de datashow, ampliamos a capacidade da rede de internet e conseguimos cumprir todas as atividades e carga horária que a Superintendência de Educação nos exige

Pedro do Carmo Lucci
Sócio-fundador e diretor do Maxime Centro Educacional
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Tentando se ajustar a esse novo normal e atendendo a uma solicitação de uma parcela dos pais, o centro de ensino retoma as aulas em esquema de revezamento.

Sala de aula com distanciamento, no Maxime Centro Educacional
Sala de aula com distanciamento para atender aos protocolos sanitários. (Maxime/Divulgação)

Para garantir a segurança de todos os funcionários e dos quase 500 alunos que estudam na escola, desde a educação infantil até o ensino médio, uma série de medidas foram tomadas, inclusive focadas no eixo socioemocional.

“Além das reuniões virtuais com os pais, nós fizemos uma reunião presencial com os professores e funcionários e contratamos uma consultoria, especialista nesta área, que ofertou treinamento para todos os colaboradores, desde a limpeza até o administrativo. Também fizemos um trabalho de cunho pedagógico, no sentindo emocional, para prepará-los para essa volta e orientar quanto aos protocolos de segurança e como eles devem proceder”, ressalta Lucci.

Mesmo com o retorno de uma parcela dos alunos, o objetivo do colégio é continuar ofertando aulas de forma remota nos próximos anos. Lidando com uma geração cada vez mais conectada com a tecnologia, o diretor da escola explica que esse deve ser o momento para que a educação e as formas de ensino também se transformem e acompanhem os avanços da sociedade.

Pedro do Carmo Lucci, sócio e diretor do Maxime Centro Educacional
Pedro do Carmo Lucci avalia que é importante a educação acompanhar os avanços tecnológicos. (Maxime/Divulgação)

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“O futuro da sociedade é junto ao virtual e, por isso, nós vamos continuar com esse modelo híbrido de ensino no ano que vem, oferecendo aulas presenciais e remotas. Estamos lidando com uma geração que já nasce ligada à tecnologia e é importante que a educação acompanhe isso. Nós, professores, precisamos nos reinventar durante a pandemia e a prova disso são as aulas, que deixaram de ser focadas somente nos livros e ficaram mais dinâmicas. Vejo a escola do futuro como um local de encontros para debates, de convívio social, mas que não vai ser o único local para obter conhecimento”, conclui Lucci.

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