A pandemia da Covid-19 e as restrições sanitárias impostas pelos órgãos de saúde, com o intuito de reduzir a propagação da doença, trouxeram uma série de desafios que precisaram ser superados pelas instituições de ensino em 2020, entre eles a dificuldade de encerrar o ano letivo em dezembro, como de costume. No entanto, apesar da complexidade, a situação foi contornada por algumas escolas. Com bastante organização e investimentos em tecnologia, o Maxime Centro Educacional, em Guarapari, é uma das instituições que conseguiram se adequar ao momento e vai finalizar o ano dentro do calendário programado.
O cumprimento da programação para o ano letivo é garantido pelo sócio-fundador e diretor da instituição, Pedro do Carmo Lucci, e vai permitir que o Maxime inicie o período de matrículas e rematrículas a partir de novembro, termine as aulas em dezembro e, então, retome as atividades em fevereiro de 2021.
Tentando se ajustar a esse novo normal e atendendo a uma solicitação de uma parcela dos pais, o centro de ensino retoma as aulas em esquema de revezamento.
Para garantir a segurança de todos os funcionários e dos quase 500 alunos que estudam na escola, desde a educação infantil até o ensino médio, uma série de medidas foram tomadas, inclusive focadas no eixo socioemocional.
Além das reuniões virtuais com os pais, nós fizemos uma reunião presencial com os professores e funcionários e contratamos uma consultoria, especialista nesta área, que ofertou treinamento para todos os colaboradores, desde a limpeza até o administrativo. Também fizemos um trabalho de cunho pedagógico, no sentindo emocional, para prepará-los para essa volta e orientar quanto aos protocolos de segurança e como eles devem proceder, ressalta Lucci.
Mesmo com o retorno de uma parcela dos alunos, o objetivo do colégio é continuar ofertando aulas de forma remota nos próximos anos. Lidando com uma geração cada vez mais conectada com a tecnologia, o diretor da escola explica que esse deve ser o momento para que a educação e as formas de ensino também se transformem e acompanhem os avanços da sociedade.
O futuro da sociedade é junto ao virtual e, por isso, nós vamos continuar com esse modelo híbrido de ensino no ano que vem, oferecendo aulas presenciais e remotas. Estamos lidando com uma geração que já nasce ligada à tecnologia e é importante que a educação acompanhe isso. Nós, professores, precisamos nos reinventar durante a pandemia e a prova disso são as aulas, que deixaram de ser focadas somente nos livros e ficaram mais dinâmicas. Vejo a escola do futuro como um local de encontros para debates, de convívio social, mas que não vai ser o único local para obter conhecimento, conclui Lucci.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta