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Experiências na pandemia servem de aprendizado, avalia Sinepe-ES

Experiências na pandemia servem de aprendizado, avalia Sinepe-ES

Vice-presidente da entidade, Eduardo Costa Gomes diz que a crise sanitária levou a diversas reflexões entre os que atuam na área da Educação

Publicado em 24 de outubro de 2020 às 18:16

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Alunos usam máscara em sala de aula devido à Covid-19
As unidades de ensino precisaram adaptar seus espaços para os novos protocolos de funcionamento. (Freepik)

O aprendizado conquistado a partir das experiências vividas durante a pandemia do coronavírus, desde a suspensão das aulas presenciais à volta da convivência escolar com obediência às regras sanitárias. Esse deve ser o legado deixado pelo momento de enfrentamento à doença, na avaliação do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES).

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A experiência de crise cria um aprendizado. E ela foi muito intensa. Então, a obediência aos protocolos, a empatia, a necessidade de pensar em inovação, de vencer desafios, são aprendizados riquíssimos que vão para a família, para o aluno e as instituições

 Eduardo Costa Gomes
Vice-presidente do Sinepe-ES
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Eduardo afirma que, desde a chegada do vírus, o Sinepe tem adotado um papel de articulação junto ao governo do Estado, no sentido de entender as medidas planejadas pelos órgãos de segurança sanitária, além de criar previsibilidade sobre a postura adequada para os mais variados temas.

“O que o sindicato faz é orientar. O sindicato também tem a noção política, interpretando as questões todas, interagindo com o governo. Esse é um papel de representação, de levar os interesses das escolas, de passar para as escolas qual o posicionamento do governo; fazemos essa interlocução”, explica.

ORGANIZAÇÃO

O Sinepe tem feito encontros de orientação sobre composição de carga horária, de organização de calendário e de questões pedagógicas. “E tem feito também um acompanhamento nacional, trazendo com a equipe pedagógica, junto a outros sindicatos no Brasil, uma articulação sobre a legislação educacional, que dita as regras daquilo que vamos precisar cumprir”, informa.

O trabalho da entidade tem sido tão intenso que, dois meses antes da apresentação do protocolo de biossegurança do governo estadual, o Sinepe já havia concluído o documento com um conjunto de normas que deveriam ser seguidas para que as escolas pudessem retomar as atividades presenciais. O objetivo era orientar as unidades escolares e antecipar as medidas.

ENSINO HÍBRIDO

Eduardo revela que um dos principais desafios da atualidade é trabalhar o retorno presencial e a oferta do ensino remoto para o público que está acompanhando as aulas de casa. Ele afirma que as instituições estão empenhadas em entregar um trabalho de qualidade.

“Esse atendimento em duas modalidades diferentes é complexo. As escolas estão aprendendo, enfrentando as dificuldades e melhorando a cada dia esse modelo atual. Além disso, temos que ter o cuidado do cumprimento do protocolo e do acompanhamento das questões de saúde, que é a investigação dos casos suspeitos, suspensão de turmas caso necessário”, observa.

Eduardo Costa Gomes, vice-presidente do Sinepe-ES
Eduardo Costa Gomes avalia que há mais abertura sobre novas formas de atuação das escolas. (Sinepe/Divulgação)

Mesmo reconhecendo os avanços alcançados com a incorporação da tecnologia no dia a dia dos alunos e professores, Eduardo lembra que o uso do computador e das plataformas digitais não é novidade no ambiente escolar. Com a prática vivenciada, ele acredita que agora as escolas e os profissionais da educação estejam mais bem preparados para atuar em caso de novas suspensões.

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“É indiscutível que houve uma aceleração da incorporação da tecnologia, para os mecanismos de comunicação da escola com a casa e com outros espaços. Houve uma abertura de uma perspectiva de novas formas de se trabalhar a educação por esse meio. Se precisar suspender as aulas por qualquer motivo, saberemos tocar essas aulas no dia seguinte com a estrutura digital”, conclui.

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