> >
Protestos e saques continuam após Piñera mudar gabinete no Chile

Protestos e saques continuam após Piñera mudar gabinete no Chile

Milhares de manifestantes voltaram a se reunir no centro de Santiago

Publicado em 29 de outubro de 2019 às 09:27

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura

Novos protestos e ataques a negócios voltaram a acontecer nesta segunda-feira (28) no Chile, mesmo após o presidente Sebastián Piñera substituir oito importantes ministros do gabinete com figuras mais de centro. Enquanto isso, o líder tenta garantir ao país que ouviu os pedidos por mais igualdade e melhores serviços sociais.

Milhares de manifestantes voltaram a se reunir no centro de Santiago e um grupo ateou fogo a um prédio que abriga redes de fast-food e lojas. Bombeiros combatiam as chamas.

Houve ainda saques contra uma farmácia e uma tentativa de atear fogo a uma estação de metrô. Enquanto isso, centenas de milhares de pessoas tentavam chegar em casa do trabalho em ônibus grátis destinados a substituir os metrôs fora de serviço devido a incêndios em dezenas de estações ao longo da última semana no sistema de transporte público mais moderno da América Latina.

Este vídeo pode te interessar

Piñera substituiu os ministros do Interior, do Tesouro, da Economia, do Trabalho e quatro outros, em geral nomeando gente mais jovem e vista como mais centrista e acessível. "O Chile mudou e o governo precisa mudar", disse ele. Manifestantes, contudo, continuam a exigir "mudanças reais", em questões como saúde, educação e previdência. Em 2017, um relatório da Organização das Nações Unidas concluiu que o 1% mais rico da população chilena detém 33% da riqueza nacional. O próprio Piñera é um bilionário, um dos homens mais ricos do país. 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais