> >
Países do Mercosul devem assinar acordos em diversos setores em Cúpula

Países do Mercosul devem assinar acordos em diversos setores em Cúpula

Para chanceler, Mercosul se reencontrou com sua vocação original

Publicado em 5 de dezembro de 2019 às 12:17

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na 55ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que acontece nesta quinta-feira (5) em Bento Gonçalves, no Vale do Vinhedos, Rio Grande do Sul, os presidentes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai deverão assinar acordos diplomáticos sobre proteção mútua de indicações geográficas, transporte de produtos perigosos, serviços financeiros, defesa do consumidor e reconhecimento recíproco de assinaturas digitais.

O anúncio foi feito pelo chanceler brasileiro Ernesto Araújo ao término da reunião ordinária, em nível ministerial do Conselho do Mercado Comum (CMC). “Esses acordos são provas que o Mercosul se reencontrou com sua vocação original para uma agenda comercial e melhoria do ambiente de negócio nos nossos países”, opinou.

A cúpula do Vale dos Vinhedos encerra a presidência semestral brasileira no Mercosul. Para Araújo, o bloco hoje “tem tudo a ver com o que estamos fazendo no Brasil, com novo projeto de Brasil. Uma ênfase em reformas modernizantes, aumento da competitividade, e na defesa intransigente de valores democráticos e das liberdades fundamentais sempre com foco em resultados concretos para os cidadãos.”

Os quatro países sócios no Mercosul não conseguiram, no entanto, rever a tarifa externa comum a ser usada em comércio com outros países. Para o chanceler brasileiro, “em seus 25 anos de existência a tarifa externa comum nunca passou por uma revisão integral e seus níveis são relativamente ainda muito altos e podem prejudicar nossa competitividade”. Ele acredita que as discussões avançarão no próximo semestre.

“Temos massa crítica para integrar a revisão da tarifa comum na presidência do Paraguai”, pontuou Ernesto Araújo. “O Mercosul só nos serve se continuar sendo um processo de integração aberta democrática e livre como está sendo hoje”, comentou.

Durante a presidência brasileira, o Mercosul concluiu acordo com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), integrada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. O bloco também manteve negociações com Canadá, Singapura, Líbano e Coreia do Sul para acordo comercial, e teve diálogos com Vietnã e Indonésia e, no plano regional, com Colômbia e a Aliança do Pacífico, conforme resume nota do Ministério das Relações Exteriores.

Este vídeo pode te interessar

Com informações da Agência Brasil

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais