A Nestlé, gigante suíça do setor de alimentos, vai pagar US$ 7,15 bilhões em dinheiro pelos direitos de comercialização dos produtos da rede de cafeterias Starbucks.
O negócio reforça a liderança da Nestlé como maior empresa mundial de café - com as marcas Nescafé e Nespresso - em meio às mudanças constantes neste mercado.
"Esta aliança global de café vai levar a experiência da Starbucks para as casas de milhões de pessoas em todo o mundo através do alcance e da reputação da Nestlé", disse o diretor-executivo da Starbucks, Kevin Johnson.
A marca Nestlé não vai aparecer nos produtos da Starbucks. "Não queremos que o consumidor tenha a percepção de que a Starbucks é parte de uma grande família", disse uma fonte.
A Starbucks esteve envolvida recentemente em um escândalo por causa de um caso de racismo em uma de suas lojas na Filadélfia, nos Estados Unidos. Rashon Nelson e Donte Robinson, dois homens negros, se sentaram em uma mesa da rede de cafés e nada pediram enquanto esperavam um amigo. O comportamento foi considerado suspeito pelos funcionários, que os acusaram de invadir a loja e ligaram para a polícia. Eles passaram algumas horas na prisão e o episódio gerou uma série de protestos.
Em março deste ano, a operação da famosa rede de cafés Starbucks foi vendida no Brasil por um valor não revelado para a SouthRock, fundada por Ken Pope. Ele foi sócio da Laço Management, dona das operações de restaurantes como China in Box, Eataly, o Supermercado St. Marche e a hamburgueria Fifties.
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