Publicado em 3 de julho de 2025 às 16:39
O "grande e belo" projeto de lei de Donald Trump foi aprovado pelo Congresso americano ao passar pela Câmara dos Representantes por 218 votos a 214 nesta quinta-feira (3/7).>
Apenas dois dos votos contrários foram dados por membros do Partido Republicano, o mesmo de Trump. Eles faziam parte de um grupo de correligionários de Trump que havia prometido fazer frente ao projeto, mas a maioria foi convencida a aderir. Todos os democratas votaram contra.>
O projeto de lei de gastos e impostos de Trump havia sido aprovado pelo Senado na terça-feira (1/7) e já havia passado pela Câmara no final de maio, mas, como foi alterado pelos senadores, teve de voltar à Câmara.>
Agora, ele será enviado para Trump para sanção, o que ele indicou que fará nesta sexta-feira (4/7), quando os Estados Unidos comemora sua Independência.>
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O projeto é extenso e aborda desde o Medicaid, programa de saúde para pessoas de baixa renda, e a Previdência Social até subsídios para alimentos e energia limpa.>
O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) estima que o projeto de lei pode adicionar US$ 3,3 trilhões aos déficits federais nos próximos dez anos e deixar milhões sem cobertura de saúde. A Casa Branca contesta essa informação.>
Entre as medidas, estão:>
Com a aprovação deste projeto de lei, Trump demonstra mais uma vez que seu governo está em um ótimo momento, avalia Gary O'Donoghue, correspondente-chefe da BBC News na América do Norte.>
"A aprovação deste projeto de lei vai muito além da soma de suas partes para Donald Trump", diz O'Donoghue.>
"Sim, ele consolida alguns de seus principais objetivos em relação aos cortes de impostos e à política de imigração, mas também representa a coroação de seu controle total do Partido Republicano no Congresso e do país.">
Apesar das objeções de alguns republicanos, Trump os convenceu alguns a irem contra seus princípios de conservadorismo fiscal de longa data e levou outros a colocar sua própria sobrevivência política em risco ao apoiar a medida, pontua O'Donoghue.>
"Acrescente a isso uma série de outras vitórias nos últimos dias na Otan, no Oriente Médio e na economia, é difícil não reconhecer que o presidente está em uma grande fase.">
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