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Governo Maduro reforça segurança em aeroporto à espera de Juan Guaidó

Governo Maduro reforça segurança em aeroporto à espera de Juan Guaidó

Segundo o portal de notícias Infobae, há funcionários da inteligência militar e do Sebin no Aeroporto Internacional de Maiquetía; há muita desconfiança entre civis e militares, disse uma fonte

Publicado em 4 de março de 2019 às 14:19

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Em meio à espera do retorno à Venezuela do líder opositor e autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, a oposição se organiza nesta segunda-feira (4), para realizar novas manifestações, enquanto o regime chavista reforça a segurança em todo o país e no Aeroporto Internacional de Maiquetía, de acordo com informações do portal de notícias Infobae.

“No terminal de aviação geral há funcionários da inteligência militar e do Sebin (serviço secreto venezuelano). Pensamos que era por causa do carnaval, que sempre exige a presença de mais funcionários, mas a volta de Guaidó deixou o ambiente sob tensão. Há muita desconfiança entre civis e militares”, disse uma fonte ligada aos funcionários do aeroporto, segundo o Infobae.

Guaidó prometeu retornar ao país a qualquer momento e convocou a população para uma mobilização nacional a partir das 11h (12h em Brasília) nesta segunda (4). Em Caracas, a concentração está organizada para a Avenida de Las Mercedes, a principal da capital.

No domingo (3), Guaidó fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais e apresentou um balanço de sua viagem por cinco países da América do Sul: Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e Equador. Segundo ele, foi firmada uma “coalizão” internacional em favor da democracia. “As opções de recuperação econômica estão sobre a mesa. Isso está acompanhado da mobilização cidadã e do povo venezuelano”, destacou.

AMEAÇAS

Ameaçado pelo governo Nicolás Maduro de prisão, o presidente interino disse não temer os riscos de retornar à Venezuela. De acordo com ele, seu regresso ao país é acompanhado pelo mundo e pelo povo venezuelano.

"Se tentarem me sequestrar, temos todos os passos a seguir”, disse Guaidó. “Hoje estamos mais mobilizados do que nunca”, acrescentou. “Se me sequestrarem, será um dos últimos horrores. No passado, sequestraram e mataram nossa gente e estamos mais fortes do que nunca. A força é a união.”

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Em janeiro, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, sob controle de Maduro, proibiu Guaidó de deixar o país e congelou seus bens. Porém, a Assembleia Nacional, de maioria opositora, aprovou uma licença para o interino deixar a região. / Com Agência Brasil

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