Publicado em 29 de janeiro de 2021 às 15:36
- Atualizado há 5 anos
A distribuição global de vacinas para a Covid-19 deve ocorrer de forma mais lenta do que o projetado pelas farmacêuticas que as desenvolveram, à medida que as empresas esbarram em dificuldades na produção que já afetam o nível de suprimento acordado com países e blocos, segundo afirmou o consultor sênior da Organização Mundial da Saúde (OMS), Bruce Aylward, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (29). Ele disse que os acordos feitos com as companhias no âmbito da iniciativa Covax são "seguros", e a questão recai sobre a capacidade produtiva das desenvolvedoras e fabricantes. >
A cientista-chefe da OMS, Sumya Swaminathan, que também participou da coletiva, disse que a entidade deve distribuir as primeiras doses da vacina desenvolvida por Pfizer e BioNTech por meio da Covax em cerca de duas semanas.>
Ela também informou que a OMS espera receber as primeiras doses do imunizante da AstraZeneca em breve.>
Segundo a diretora de acesso a medicamentos da entidade multilateral, Mariângela Simão, as vacinas da AstraZeneca e da Sinopharm estão em fase final de avaliação pela OMS e devem ser aprovadas para uso emergencial em pouco tempo.>
>
Simão ainda alertou para as tentativas de empresas de iniciativas privadas ao redor do mundo de fechar acordos com as farmacêuticas para receber doses das vacinas.>
Segundo a diretora, este é um movimento contraproducente aos esforços de vacinação em massa que deve "parar" o mais rápido possível.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta