Publicado em 6 de abril de 2018 às 17:16
Luis Alfredo Hernández González foi preso na quinta-feira (5) por ter assassinado e devorado os restos mortais de um homem na cidade de Barlovento, localizada a duas horas de Caracas. Autoridades do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC) têm chamado o jovem assassino de "artista canibal", porque González tinha usado o sangue e cinzas da vítima, um fazendeiro que estava desaparecido há dias, como tinta para pintar uma tela.>
González - um homem de cabelos escuros, desgrenhado e de olhos arregalados - admitiu o crime em interrogatórios policiais. Depois de confirmar que desmembrou e devorou a maior parte do proprietário da fazenda, o assassino argumentou que a vítima tinha o "contratado" para executar um estranho "serviço funerário", que consistia em "matá-lo, devorá-lo e usar seu sangue e cinzas para pintar telas", explicou Douglas Rico, diretor do CICPC.>
Na fazenda da vítima, foram encontrados restos de ossos, documentos pertencentes a pessoas de fora da propriedade e pinturas. Rico informou que está investigando se esses documentos coincidem com a identidade de cidadãos declarados desaparecidos na Venezuela. A polícia também irá praticar exames de antropologia forense para as "obras de arte" encontradas no site. Não está descartada a possibilidade que González seja um serial killer.>
A identidade da vítima ainda não foi revelada e também não foi indicado se o canibal confessou ser o autor de outros homicídios. A frieza das declarações sugerem é um criminoso com transtornos mentais graves.>
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A prisão de González evoca outra ocorrida no estado fronteiriço de Táchira em 1999. Na ocasião, Dorangel Vargas Gomez, um morador de rua, assassinou e comeu os restos de pelo menos dez pessoas.>
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