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Ataque a tiros deixa 7 mortos em igreja de Hamburgo, na Alemanha

Ataque a tiros deixa 7 mortos em igreja de Hamburgo, na Alemanha

O centro religioso seria frequentado por fiéis da igreja Testemunhas de Jeová, segundo a polícia

Publicado em 9 de março de 2023 às 21:31

SÃO PAULO - Um aparente ataque a tiros deixou sete mortos em uma igreja na cidade portuária de Hamburgo, no norte da Alemanha, informou a revista Der Spiegel nesta quinta-feira (9). A polícia conduz no momento uma operação na área do incidente, mas não confirmou o número de mortos e declarou que "vários ficaram feridos, alguns fatalmente".

O centro religioso seria frequentado por fiéis da igreja Testemunhas de Jeová, segundo a polícia. Moradores do bairro de Borstel, no Distrito de Alsterdorf, foram orientados a não deixar suas casas em virtude da situação de perigo na vizinhança.

Ambulância e carros de polícia em local de ataque a tiros, em Hamburgo
Ambulância e carros de polícia em local de ataque a tiros, em Hamburgo Crédito: Twitter/Reprodução

Há muitos feridos no local do ataque, que ocorreu por volta das 21 horas no horário local (17h no horário de Brasília). As ruas ao redor do centro religioso foram isoladas.

Em nota, a polícia disse que não há informação imediata de que os suspeitos fugiram e que parece provável que os suspeitos estivessem no prédio ou entre os mortos.

A polícia não tinha informações sobre o evento que estava acontecendo no prédio quando o tiroteio ocorreu. Eles também não tinham informações imediatas sobre um possível motivo.

Alvo de jihadistas

A Alemanha tem sido vítima de ataques jihadistas, em particular devido à sua participação na aliança que combate o Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

Um ataque com um caminhão contra uma feira natalina reivindicado pelo grupo Estado Islâmico causou 12 mortes em dezembro de 2016 em Berlim. Foi o atentado jihadista mais letal cometido no país.

De 2013 até o fim de 2021, o número de islâmicos considerados perigosos presentes na Alemanha quintuplicou e atualmente é de 615, segundo o Ministério do Interior. O número de salafistas é estimado em 11 mil — o dobro de 2013.

Após um alerta do FBI, as autoridades alemãs anunciaram, em 8 de janeiro, a prisão de dois iranianos suspeitos de querer cometer um ataque químico "islâmico". 

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