A Copa América começa apenas no dia 14 de junho, mas quem disse que colecionador precisa esperar a competição começar para completar o álbum de figurinhas? Neste domingo (24), o álbum oficial do torneio estará encartado nos jornais Notícia Agora e A Gazeta ,e para não correr o risco de ficar sem o exemplar, o aposentado e colecionador André Rosetti Bresciani, de 80 anos, já pediu a dois amigos donos de banca de revistas que reservem alguns exemplares.
"Quando eu fiquei sabendo que sairia este álbum, já fui logo entrando em contato com o pessoal das bancas. Fico nessa expectativa de pegar o álbum e começar a preencher com todo carinho. Faço por mim, mas também para meus netos. Gosto e incentivo isso neles, pois é uma atividade muito prazerosa. Preencho e mando para eles ou os entrego quando me visitam", contou André, orgulhoso da incontável coleção de álbuns, chaveiros, selos e inúmeros outros itens.
Apenas de álbuns de futebol, André calcula ter algo próximo a duzentos exemplares, passando por Copa América, Campeonato Brasileiro, Copa do Mundo, Liga dos Campeões da Europa, entre outros. Chegar nessa quantidade é trabalho de décadas, mas o apreço por coleção começou meio que por acaso.
"Quando eu tinha uns 12, 13 anos, tinha uma marca de sabonete que trazia na embalagem imagens de monumentos de muitos países do mundo. Eu não tinha condições naquela época de viajar, então foi a maneira que encontrei de conhecer e acabou que se transformou em uma atividade prazerosa. Depois fui migrando para álbuns e comecei a colecionar novos itens", detalhou o colecionador.
O álbum oficial da Copa América conta com 376 figurinhas normais, contando com os craques Neymar, do Brasil, Messi, da Argentina, Suárez, do Uruguai, Guerrero, do Peru, entre outros. Além destas, há outros 24 cards metalizados com as sedes e emblemas da competição. Ao todo, o álbum conta com 56 páginas. Cada envelope custa R$ 2,50 e contém cinco cromos.
DA AFLIÇÃO À SATISFAÇÃO
A paixão por coleções é antiga, mas foi após a aposentadoria que André mergulhou de cabeça em alavancar as coleções.
"Infelizmente não se encontra emprego com 80 anos nesse país e não se valoriza a experiência e conhecimento. Quando me aposentei aos 58 anos, em 1996, eu precisava de uma ocupação para preencher meu tempo livre e manter minha mente ativa. Aí eu decidi retomar essa atividade. Eu tenho itens de valor histórico, de empresas e marcas já extintas há décadas. Dedico hoje minhas manhãs a organizar e catalogar minhas coleções" contou o aposentado.
A vontade em completar um álbum de figurinhas, por exemplo, é tanta, que chega a deixá-lo apreensivo. "É uma sensação quase que de agonia. Você vai preenchendo, mas sempre faltam algumas figurinhas. Isso só acaba quando o álbum está completo. Mas do mesmo jeito que dá uma certa aflição, é o que me faz seguir correndo atrás delas. Mas tenho meus métodos para conseguir completar tudo, seja fazendo trocas ou comprando as que faltam. O que não pode é deixar o álbum incompleto", detalhou o aposentado.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta