Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 13:53
A experiência o deixou mais forte e preparado. Mais tranquilo também. Aos 38 anos, o capixaba Ronaldo Jacaré se aproxima cada vez mais da disputa do cinturão dos pesos médios do UFC. O lutador foi escalado para encarar o norte-americano Kelvin Gastelum no UFC Rio, no dia 12 de maio. O vencedor deve garantir a chance de disputar o título da categoria contra o ganhador de Robert Whittaker, atual campeão, e Yoel Romero.>
Segundo colocado no ranking da divisão dos médios e um dos brasileiros de maior destaque da maior organização de MMA do mundo, Jacaré vem sendo cotado há anos para brigar pelo tão sonhado cinturão. No UFC desde 2013, o canela-verde tem 10 lutas, sendo oito vitórias (a última com um belíssimo nocaute contra Derek Brunson, em janeiro) e apenas duas derrotas. Visto pelos críticos como injustiçado, o lutador mantém os pés no chão e garante que sua hora vai chegar.>
Como tem lidado com essa longa ansiedade e espera pela disputa pelo cinturão? Ainda fica ansioso ou já fica mais tranquilo?>
Com muita tranquilidade. Eu aprendi bastante nos últimos anos, estou mais experiente sobre cinturão. Eu tenho certeza que estou próximo de uma chance, a categoria embolou bastante e estou lá na frente. Acredito que uma vitória sobre o Gastelum me dê a chance ao título, mas não penso nisso no momento. O foco está na luta, em me apresentar muito bem diante dos fãs brasileiros. Vai ser um grande show!>
>
Aquele nocautaço diante do Derek Brunson foi crucial para que esse cinturão fique mais próximo? Ou acha que foi um caminho natural?>
Vitórias contundentes sempre ajudam na corrida até o cinturão, e acredito que o nocaute sobre o Brunson tenha me ajudado também. Ele é um cara duro, muito difícil de ser batido, e não dei chances para ele.>
O Gastelum chegou a falar que gostaria de te enfrentar, até porque ele também sonha com o cinturão e essa luta realmente vai acontecer. Ele é um atleta bem mais novo, em ascensão como encara esse confronto?>
Gostei da escolha do adversário porque ele é um cara duríssimo, muito perigoso. É aquele típico lutador em que não se pode dar uma chance que ele aproveita. Estarei ligado nisso tudo e vou vencer mais essa.>
Foi justamente no Brasil que ele nocauteou o Belfort (que acabou depois como no-contest). Acredita que esse retorno para o Brasil pode encher o Gastelum de confiança?>
Espero que ele vá para o Brasil confiante e bem treinado para ser uma grande luta. Eu estarei pronto!>
E para você? Como seria conseguir uma boa vitória no Rio?>
Vai ser muito legal voltar ao Brasil para lutar no Rio. Sempre me dei muito bem lutando no Brasil pelo UFC, sempre tive grandes vitórias, e dia 12 de maio terei mais uma. Seguirei meus treinamentos aqui nos Estados Unidos, mas não vejo a hora de chegar no Brasil e sentir todo o carinho dos fãs brasileiros. Eu vou me preparar muito bem para dar uma incrível vitória para eles.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta