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Terceira idade migra para os compactos

Terceira idade migra para os compactos

Idosos buscam imóveis mais práticos e com boa localização

Publicado em 3 de outubro de 2019 às 17:05

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Maria da Penha e Luiz Fernando trocaram casa grande por apê de dois quartos. (FERNANDO MADEIRA)

Com os filhos criados, continuar naquele imóvel espaçoso, com muitos quartos, parece não fazer mais sentido. Esse é um dos motivos que tem levado a Melhor Idade a migrar para apartamentos compactos. No Espírito Santo, os idosos representam cerca de 10% da população, número que pode ser ainda maior, considerando o aumento da expectativa de vida e o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)foi realizado há nove anos. Esse público crescente está no radar das construtoras, que têm lançado produtos com diferenciais para atender às suas necessidades.

“Esse é um cliente de grande interesse, principalmente, porque essa população está crescendo e são potenciais compradores, pois, normalmente, eles têm a vida estabelecida e estão saindo de um imóvel maior para o menor”, avalia o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES), Sandro Carlesso.

Ele explica que, em muitos casos, são casais que querem sair de um imóvel que demanda muita manutenção, como casa com quintal, ou até mesmo ir para um prédio mais novo, com elevador e área de lazer, por exemplo. “Eles também buscam maior mobilidade e regiões de fácil acesso, com mais estrutura de comércio, facilidade para fazer uma caminhada, as compras de casa, entre outros.”

Foi o que aconteceu com a empresária Maria da Penha Nobre Jorge, 65, e o marido, o aposentado Luiz Fernando Jorge, 70. Depois que os filhos se casaram, eles se mudaram de uma casa grande, com dois pavimentos e quintal, em um bairro residencial, para um apartamento de dois quartos na quadra da Praia de Itaparica.

“Morávamos na mesma casa desde 1982. Quando meu filho mais novo saiu, ficamos apenas nós dois naquela casa grande, que dava muito trabalho, exigia manutenção e tempo. Ele havia comprado um imóvel na planta para investir. Quando o apartamento ficou pronto, em 2015, decidimos nos mudar. Antes, minha atividade principal era cuidar da casa, gastava o dia inteiro varrendo, limpando. Aqui, ficou tudo mais prático”, conta Penha.

O marido também vê como ponto positivo a proximidade com a praia e a estrutura de comércio e serviços no bairro. “Agora, desço do prédio e já estou na praia para caminhar. Também temos mais segurança e não precisamos de carro para nada. Tem tudo perto: supermercado, academia, órgãos públicos...”, afirma Luiz.

EMPREENDIMENTOS

Na construtora Lorenge, há uma grande procura desse público pelo residencial Facilitá Camburi, em Jardim Camburi, Vitória. Entre as unidades, há opções de um e dois quartos, de 35m² e 70m². No lazer, piscina, academia, salão de jogos, sauna, entre outros. 

Também em Jardim Camburi, o Spazio Vintage, da MRV Engenharia, tem apartamentos de dois quartos com até 54,56m².

Outro compacto em uma localização que oferece estrutura é o San Pietro, da Metron Engenharia. Ele fica na Praia do Suá, na Capital, e tem apartamentos de um e dois quartos (33m² e 53m²). No lazer, itens como espaço relax e espaço funcional são atrativos.

Atravessando a ponte, uma das opções é o Vista de Vila Velha, lançamento da Morar Construtora no bairro Ataíde. São apartamentos de dois quartos, com ou sem suíte. Entre os diferenciais, estão a horta compartilhada e as unidades térreas com quintal, que podem ter adequações para pessoas com mobilidade reduzida.

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O Verano Residencial Clube, empreendimento da Construtora Épura no bairro Residencial Coqueiral, tem apartamentos de dois quartos (até 53,82m²). Já o Edifício Myrthes Vieira, do Grupo Proeng, fica na Praia da Costa e tem apartamentos de dois quartos (59m²).

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