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Torcedores sofrem com calor e falta de água na Copa do Mundo de Clubes

Torcedores sofrem com calor e falta de água na Copa do Mundo de Clubes

O jornal inglês The Guardian apontou "condições perigosas" e dificuldade para comprar água.

Publicado em 17 de junho de 2025 às 13:10

Taça do Super Mundial de Clubes da FIFA
Taça do Super Mundial de Clubes da FIFA Crédito: Brazil Photo Press/Folhapress

Não foram só os jogadores de PSG e Atlético de Madrid que sofreram com o forte calor no Rose Bowl, em Los Angeles, no último domingo. Os torcedores apontaram condições "perigosas" e "horríveis" no estádio que foi palco da final da Copa do Mundo de 1994. Os termômetros superaram os 30 graus no momento da partida. Os presentes encararam 45 minutos de fila para comprar água e tiveram que descartar garrafas antes de entrar no Rose Bowl. Segundo o jornal britânico, apenas foi permitida a entrada de garrafas plásticas transparentes e vazias.

"Não havia como simplesmente comprar água. [...] Você podia ir a uma barraca que vendia apenas cerveja, mas não havia barracas de água e nem estações de água extras. Havia longas filas em todos os vendedores e até nas fontes de água", disse John Celmins, torcedor, ao The Guardian.

De acordo com relatos, as pessoas se aglomeraram em "estações de nebulização" e jogavam água no corpo para se refrescar. Além disso, era mais fácil conseguir cerveja do que água. A experiência ruim, inclusive, pode afastar os torcedores da Copa do Mundo de 2026. Vale lembrar, porém, que o Rose Bowl está fora da lista de estádios que receberão o Mundial de seleções no ano que vem. "Estou muito menos propenso a tentar assistir à Copa do Mundo após esta experiência mal administrada", afirmou ainda Celmins.

As reclamações seguiram nas redes sociais. Torcedores encheram as últimas postagens do perfil oficial do estádio com críticas e relatos de problemas decorrentes do forte calor. "Estamos com queimaduras de sol por toda parte e tudo dói. Eles nem deixaram a gente trazer água. Este foi o estádio mais louco que já vi na minha vida", escreveu Khusan Madaminov, no Instagram.

"Experiência perigosa. Fila de 45 minutos em cada vendedor para água. Filas tão longas que houve congestionamento antes e durante o intervalo. Até o departamento de bombeiros de Pasadena, levando vítimas de insolação, teve dificuldades para passar. Eu estive em jogos de futebol ao redor do mundo e nós [nunca] nos sentimos tão inseguros. Saímos no intervalo", publicou Val Wright, no Instagram.

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