"Excesso de leis não combate a corrupção", afirma leitor

"Parece que tudo é feito para não funcionar e parecer funcionando", opina Fábio Moraes, a respeito de artigo do colunista e advogado Danilo Carneiro, que discute a corrupção no país

Publicado em 03/10/2019 às 15h51
 . Crédito: Pixabay
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Cerca de 575 mil pessoas no Estado sobrevivem com menos de R$ 146,90 por mês, ou seja, com renda inferior a R$ 5 por dia, ficando na linha da extrema pobreza. O dado é de um estudo do Instituto Jones do Santos Neves (IJSN) de setembro deste ano, que traça o perfil da pobreza no Espírito Santo, divulgado pela coluna de Leonel Ximenes nesta quinta-feira (3).

O assunto foi um dos mais discutidos pelos leitores nas redes sociais de A Gazeta. Outro conteúdo que também gerou debates foi o artigo "Estamos fortalecendo a corrupção sob o falso pretexto de combatê-la", do colunista Danilo Carneiro. Confira alguns comentários sobre esses e outros temas:

ARTIGO [sobre texto que discute corrupção no Brasil] - Concordo plenamente. Atualmente o que se vê é usarem a corrupção passada para justificar a presente. (Nilza Helena Zandomenico)

ARTIGO 2 - O texto é muito bom, mas o autor não consegue associar seu próprio texto à realidade. Excesso de legislações, burocracia e subjetivismos jurídicos não combatem a corrupção, só a normatizam. Temos uma Constituição que parece mais um livro, enquanto a dos EUA tem menos de 10 páginas. As legislações brasileiras usam verbos que apenas tangenciam os maiores crimes praticados para aquela tipificação. Parece que tudo é feito para não funcionar e parecer funcionando. (Fábio Moraes)

JUSTIÇA [sobre adiamento pela sexta vez do julgamento do caso Gabriela Chermont]  Em um país onde o feminicídio tem números alarmantes, essa impunidade é como dar carta branca para que, cada vez mais, esses crimes aconteçam. (Léo Regattieri)

POBREZA [Sobre estudo que mostra que 575 mil capixabas vivem com menos de R$ 5 por dia] - Os benefícios sociais vão se estendendo ao longo dos anos e as pessoas se conformando com as políticas sociais que não contemplam investimentos públicos direcionados ao ambiente da produção... O que era para ser provisório tornou-se permanente, a saber, o Bolsa Família e outros. (Carlos Quartezani)

POBREZA 2 - Somente com o corte desse auxílio-moradia e vale-alimentação da classe política seria possível solucionar essa realidade extremamente triste no cenário atual. Mas eu só vejo as pessoas culpando o passado e não querendo soluções adequadas. (Vinicius Correa)

POBREZA 3 - Isso não é Cuba, tampouco Venezuela. É o Brasil. Em 2014 saímos do mapa mundial da fome. Voltando, se não me falha a memória, em 2016. E o atual governo afirma que não há fome no Brasil. (Rafael Moraes)

POBREZA 4 - E o presidente falou que não existe fome no Brasil. É muito revoltante, enquanto muitos sobrevivem com tão pouco, os políticos do nosso país esbanjam o dinheiro que é dessas pessoas. (Alex Morais)

POBREZA 5 - Pois é. Se a economia vai mal, os primeiros a serem afetados serão os menos favorecidos. E isso estamos sentindo não é de hoje. (Renata Maria)

UFES [Sobre paralisação de 48h nas universidades federais por cortes na Educação] - Se o dinheiro não tivesse acabado e o Planalto fechado a torneira, será que a administração da Ufes teria decidido investir 18 milhões de reais para construir uma usina fotovoltaica? Nos últimos 20 anos, o que a administração fez para reduzir o gasto com a conta de energia da universidade? Quantos prédios construídos nos campi foram projetados para aproveitarem o máximo da iluminação e ventilação natural? Fica aí uma sugestão de pauta e um pedido para que seja feita uma matéria sobre a eleição para reitor. A escolha acontecerá em breve, será uma eleição histórica, e as informações sobre o processo eleitoral, sobre o que está em jogo e os grupos na disputa estão bem escassas. (Ricardo Nascimento)

UFES 2 - Pior é ver uma galera gostando disso. Não sei em qual momento substituíram os males do Brasil, que eram os políticos, pelas universidades e os direitos trabalhistas, mas quem criou isso conseguiu, reverteu o ódio para algo que está à disposição da sociedade. (Guilherme Campos)

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