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Jean, do São Paulo, é solto após ser acusado de agredir esposa

Jean, do São Paulo, é solto após ser acusado de agredir esposa

Decisão foi tomada após audiência de custódia nesta quinta-feira (19), na qual foram apresentados os argumentos de defesa, todos aceitos pelo juiz

Publicado em 19 de dezembro de 2019 às 18:19

Goleiro Jean, do São Paulo, foi preso nos EUA, acusado de agredir a esposa Crédito: Reprodução

O goleiro Jean, do São Paulo, deixará a cadeia até às 19h (de Brasília) desta quinta-feira (19). Ele estava preso desde quarta (18) em Orlando, nos Estados Unidos, sob acusação de agredir sua esposa, Milena Bemfica.

Ele passou por uma audiência de custódia também nesta quinta, na qual foram apresentados os argumentos de defesa, todos aceitos pelo juiz, e por isso ele não precisou pagar fiança para deixar a prisão.

Jean foi representado pelo advogado Jack Goldberger e poderá voltar ao Brasil. A assessoria do jogador confirmou as informações, mas disse não saber ainda se ele virá ao país. O caso seguirá em apuração na Florida.

Jean foi preso na manhã de quarta, após a polícia ser chamada ao seu quarto no hotel em que estava com a família de férias em Orlando. Durante a madrugada, sua esposa já havia publicado um vídeo nas redes sociais denunciando a agressão.

Após o caso, o São Paulo decidiu pela rescisão do contrato com o goleiro. A decisão, no entanto, será anunciada após o período de férias do atleta, devido a questões trabalhistas.

Esposa do são-paulino, Milena também revelou mensagens enviadas pelo goleiro. O atleta disse que ela teria acabado com sua carreira e causaria a fome das duas filhas do casal. Depois, apagou as postagens e publicou nova mensagem, em que afirmou estar segura e que se pronunciaria mais tarde.

Nesta quinta-feira (19), ela disse estar bem e pediu respeito a Jean.

No boletim de ocorrência, o xerife do caso relatou que o atleta teria dado oito socos nela e que a mulher, tentando se defender, teria atirado uma chapinha de cabelo nele, o que teria cortado sua perna. Ainda segundo o documento, as filhas teriam testemunhado a agressão.

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