Motivação é algo que nunca sai de moda no futebol. Esta palavra válida para tantas ocasiões resume bem os momentos opostos de Vasco e Botafogo: o motivado Cruz-Maltino buscou forças com a chegada de Luxemburgo e inciou uma reação para escapar do rebaixamento, e de quebra apresentando um futebol melhor. Já o Glorioso, é um deserto motivacional e caminha a passos largos para mais uma Série B.
Não há fórmula de mágica para ela. O que dá certo em um clube não necessariamente se aplica ao outro. Acontece que para quem não tem muita coisa a se apegar, caso do Botafogo, encontrar um fator motivacional é mais complicado. Não deveria ser assim, visto a grandeza do clube, mas é que o Bota parece ser esquecer disto, dos atletas à diretoria. Sem um norte, o Alvinegro segue em direção oposta, em um praticamente inevitável rebaixamento.
Já o Vasco entendeu o buraco em que estava e recorreu ao Pofexô para ser o poço motivacional que precisava para sair da letargia coordenada pelo português Sá Pinto. Poderia e pode não dar certo? Sim, mas não é o que parece. Em poucos dias o ambiente na Colina melhorou, o clube não só deixou a zona da degola como abriu uma pequena distância dela. Nesse ritmo dá até para beliscar uma vaguinha na Sul-Americana.
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Com apenas mais nove jogos para encerrar a participação no Brasileirão 2020, o Botafogo precisa de uma injeção de ânimo se não quiser iniciar a temporada 2021 na segundona. O próximo desafio é grande e atende pelo Santos, postulante à final da Libertadores. A partida do próximo domingo deve ser vista como um divisor de águas para o clube. Se vencer um adversário desse nível, motiva. Agora se perder... pode já começar a olhar para os times que não irão subir à Série A com mais atenção, pois serão eles o futuro próximo do Bota.
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