Vanderlei Luxemburgo retornou ao Vasco com uma missão clara: evitar o quarto rebaixamento da história do clube no Campeonato Brasileiro e logo na reestreia dele à beira do campo, já conseguiu. Venceu? Não, mas isso é o de menos para o torcedor vascaíno. Só de abrir a tabela e não mais ver o time do coração tarjado em vermelho, o coração bate em compasso mais lento e menos agoniado.
O time do Pofexô deu sinais de que o fator motivacional de Luxa pode fazer diferença. Especialmente no primeiro tempo, o Gigante da Colina criou, pressionou e só não foi para o intervalo vencendo porque o goleiro Jean estava em boa noite. Pesou também o baixo poder de ofensivo do time, que teve um Cano pouco municiado para finalizar.
Mas é bom ficar o alerta, pois o alívio só vai até a próxima rodada. O Vasco tem limitações graves no elenco e um condicionamento físico ruim. Não fosse o pé salvador do contestado (não nesta quarta-feira) lateral- esquerdo Henrique, o pontinho valioso não voltaria na bagagem. Ele salvou uma bola sobre a linha, já sem goleiro e pertinho do apito final em Goiânia.
Só disposição não será suficiente também para o Vasco escapar da degola. Nem precisa jogar muito, basta uma leve melhora porque o nível dos rivais é ainda pior. Ao menos duas vagas parecem já definidas: Coritiba e Botafogo não mostram forças de que conseguirão reagir. Desta forma, restam duas vagas para no momento 5 times. E o Vasco está nesse bolo.
Neste contexto, o próximo jogo é vital. Duelo contra o desesperado Botafogo, o famoso jogo de seis pontos. Com um pontinho só acima do Bahia (29 a 28), o Vasco não tem margem para se dar ao luxo de não triunfar nesta partida, ainda mais jogando em São Januário, mesmo que sem a torcida.
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No momento, elenco, diretoria, torcida e simpatizantes pelo Gigante da Colina podem respirar aliviados, mas é bom manter o cilindro de oxigênio ao lado. Pode ser necessário.
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