A avaliação interna do Botafogo é negativa. Após a goleada sofrida para o São Paulo na última quarta-feira, em jogo adiado da 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, dirigentes do Alvinegro ficaram na bronca com o clima do vestiário após a partida. Como informou primeiramente o "Ge", o estado depois do apito final entre boa parte dos atletas era de conformação e pouca indignação.
Isto não pegou bem entre a cúpula alvinegra. O estado de pouca animação dos jogadores foi repassado dos dirigentes que foram ao Morumbi para os cartolas que ficaram no Rio de Janeiro. A avaliação foi de total crítica nos bastidores do clube de General Severiano.
Para os dirigentes, era o momento de os jogadores se imporem e, mesmo na dificuldade, ficarem irritados com mais uma derrota. Não foi o que aconteceu. De acordo com fontes ouvidas pelo LANCE!, o clima no vestiário após a partida foi de velório: cabeças baixas, poucas palavras e jogadores saindo do estádio de forma calma.Poucos jogadores se mostraram realmente com raiva ou envergonhados após o resultado e isso fará a diretoria revisar alguns conceitos internos. O Botafogo tem contratos de atletas encerrando no dia 31 de dezembro e a personalidade nos bastidores pode pesar para uma renovação (ou não) do vínculo.
Contratos que se encerram no dia 31 de dezembro: Diego Cavalieri, Cícero, Guilherme Santos (empréstimo), Luiz Otávio (empréstimo), Marcinho, Saulo , Lucas Campos e Helerson.
No quesito de comissão técnica, Eduardo Barroca, que retorna ao comando do time na partida contra o Internacional, , no próximo sábado no Beira-Rio, após se recuperar da Covid-19, também pode barrar os jogadores que parecem desinteressados e mostram pouca emoção com os resultados recentes do Botafogo.
Se não podem contratar novos atletas, a diretoria e a comissão técnica tentam, pelo menos, colocar os jogadores que parecem mais envolvidos nesta reta final de Campeonato Brasileiro para jogar.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta