O tom da apresentação de Marcelo Chamusca no Fortaleza adotado pelo treinador foi quase que de admiração por seu antecessor no cargo, Rogério Ceni, e uma das respostas sobre a responsabilidade que via na função deixou a visão explícita.
Para Chamusca, o simples fato de ter sido escolhido como nome para dar continuidade aos anos recentes bem-sucedidos do clube do Pici o deixam bastante orgulhoso de retornar ao clube que, em 2015, dava início a sua trajetória como treinador:
- Me sinto muito orgulhoso de estar substituindo o Rogério, porque tenho certeza de que vários treinadores queriam estar aqui no meu lugar sendo apresentado. Eu fui o escolhido, e isso é motivo de muito orgulho. Foi um trabalho de um treinador que ficou três anos quase à frente do time. Então é natural que se tenha um modelo de jogo, que o Rogério acreditava, que tinha convicção. Ele conseguiu muito êxito com a sua forma de jogar, ter resultados, longevidade e principalmente conquistar títulos, que é o mais importante para o crescimento do clube. Ele tem o mérito por isso, e isso é natural.
Entretanto, mesmo levando em consideração que o processo de mudança levará tempo pensando na adaptação do plantel, o treinador do Tricolor avisou da sua intenção de implementar o seu estilo de jogo na equipe:
- O trabalho do treinador que chega é saber fazer a leitura do momento. Claro que cada treinador tem a sua forma de trabalhar, e eu não vou chegar aqui na véspera de um jogo e querer que tudo seja diferente e que a gente já comece a fazer um monte de coisas sem ter o mínimo tempo para treinar os jogadores. Nesse momento agora, é um momento de transição que a gente tem que ter muita calma e sensibilidade para saber no que a gente vai mexer, e mexer de forma gradativa, e é assim que eu fiz em todos os clubes em que trabalhei.
A estreia de Marcelo Chamusca na beira do gramado será nesse sábado (14) pelo Brasileirão diante do São Paulo, na Arena Castelão, às 19h.
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