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Justiça anula eleição de Caboclo e nomeia Landim e Federação Paulista como interventores da CBF

Justiça anula eleição de Caboclo e nomeia Landim e Federação Paulista como interventores da CBF

TJRJ contesta assembleia que mudou peso dos votos para presidente. Interventores vão comandar entidade por 30 dias e devem organizar nova eleição...

Publicado em 26 de julho de 2021 às 16:08- Atualizado há 3 anos

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(Alexandre Vidal/Flamengo)

A eleição de Rogério Caboclo para a presidência da CBF, que ocorreu em abril de 2018, foi anulada pela Justiça do Rio de Janeiro nesta segunda-feira. A decisão ocorre após o magistrado contestar a Assembleia Geral que mudou a forma de votação para a presidência de entidade. A informação foi divulgada inicialmente pelo site "ge".

+ Futebol, vôlei, final do surfe e vôlei de praia: confira a agenda do sétimo dia dos Jogos Olímpicos de TóquioDe acordo com a sentença do juiz Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca do TJRJ, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, foram nomeados para comandar a CBF por 30 dias. Neste período, a dupla terá que organizar uma nova eleição e não poderá concorrer ao cargo.

O principal motivo da decisão foi a mudança de peso dos votos da eleição, que foi realizada em 2017 pelos presidentes de federações, sem consultar os clubes da Série A. A CBF entende que a eleição não pode ser anulada, porque a ação foi proposta um ano antes do pleito que teve Caboclo como único candidato. A entidade deve recorrer da decisão do juiz da 2ª Vara Cível da Barra.

Além de Caboclo, os oito vice-presidentes eleitos estão afastados da CBF. Apesar do estatuto da entidade prever que o diretor mais velho assuma o cargo e faça uma nova eleição em 30 dias, a Justiça decidiu convocar os presidentes do Flamengo e da Federação Paulista para ocupar o comando até novo pleito.

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A anulação da eleição é apenas mais um episódio da maior crise da história da CBF. Em maio deste ano, Caboclo foi acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária da entidade e acabou sendo afastado do cargo pela Comissão de Ética do Futebol.

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