Publicado em 24 de agosto de 2019 às 10:07
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é um esporte apaixonante e amplamente difundido em todo o planeta, e embora o número de aficionados seja grande, é óbvio que nem todos que acompanham esse esporte o conhecem a fundo. Dos primórdios, quando ainda era completamente amador, até a atualidade, muitos fatos históricos foram construído ao longo de décadas e craques desfilaram talento pelos campos.>
Contando isso e muito mais, o jornalista esportivo Márcio Trevisan, narra no livro "A História do Futebol Para Quem Tem Pressa", em 20 capítulos, tudo de mais importante já ocorrido dentro das quatro linhas. A obra é repleta de ilustrações, informações valiosas e conta uma linguagem que beira a "boleiragem" típicas das resenhas entre amigos. São 200 páginas capazes de fazer até quem não é muito fã de futebol dedicar um tempinho à leitura sobre o mais popular dos esportes existentes.>
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Confira abaixo a entrevista com o autor ao Gazeta Online:>
Quanto tempo levou entre a pesquisa até colocar no papel o que desejava para o livro?>
Tomei conhecimento da série em um programa de rádio paulistano e entrei em contato perguntando sobre o interesse em escrevermos a História do Futebol. A proposta foi imediatamente aceita. Em relação ao tempo, entre o primeiro contato e a entrega do livro passaram-se sete meses.>
O livro é muito completo e bem resumido em relação aos fatos marcantes do futebol. Ainda assim, acredita que poderia ter incluído alguma outra história?>
Sim. Faltaram temas importantes, como os Campeonatos Brasileiros de Seleções Regionais, que paravam o País nos anos 40 e 50, os principais campeonatos estaduais, os torneios Sul-Americano, Europeu e Mundial das categorias de base (Sub-20, Sub-17 e sub-15), o Futebol nos Jogos Pan-Americanos, a Eurocopa, diversos jogadores e treinadores, tanto brasileiros quanto estrangeiros, cujas biografias não pude inserir. Mas a razão para isso é simples: tive de resumir uma história que começa milhares de anos antes de Cristo em no máximo 200 páginas. Havia um limite de espaço e ele foi cumprido.>
Entre todos os capítulos, algum em especial lhe foi mais prazeroso em escrever?>
Todos os temas, sem exceção, me deram muito prazer e orgulho, mas sempre que conto uma história me sinto ainda mais feliz. Daí, ter esclarecido o surgimento dos cartões amarelo e vermelho, ter falado sobre a Guerra do Futebol, contado como o craque Cruyff se tornou um jogador de futebol ou tornado público o episódio envolvendo o atacante Friaça logo após a perda da Copa do Mundo de 50 acabaram se tornando ainda mais especiais para mim.>
Ao longo das páginas, percebe-se a clara evolução e modernização que o futebol passou. Mas agora temos o VAR, que já está revolucionando a forma com que acompanhamos o futebol. Pretende atualizar a obra, digamos assim, para detalhar sobre essa novidade em um futuro próximo?>
Sem dúvidas. Quem sabe não teremos, no futuro, uma História do Futebol Para Quem Tem Pressa revista e atualizada? Fica a dica para o pessoal da editora.>
Por ser um livro de leitura rápida, a intenção também foi atrair um público que não necessariamente é apaixonado por futebol?>
Este foi um dos objetivos não só do livro que eu escrevi, mas sim de todos os outros títulos que Valentina levou a público nesta série. Em minha opinião, minha obra alcança tanto para quem conhece o assunto e quer se aprofundar no tema como para quem gostaria de entender, afinal, por que o futebol é o principal esporte em quase todas as nações do planeta.>
Você é um apaixonado por futebol. Qual a sensação de poder escrever sobre uma das coisas que mais gosta?>
É como se, ao acabar de escrever cada um dos 20 capítulos, eu pudesse gritar um estrondoso grito de "é campeão"!>
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