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Apesar da pandemia, futebol capixaba fecha 2020 com saldo positivo

Apesar da pandemia, futebol capixaba fecha 2020 com saldo positivo

Em um balanço, o presidente da Federação de Futebol (FES), Gustavo Vieira, vê que o ano foi vitorioso para a entidade e para os clubes locais

Publicado em 6 de janeiro de 2021 às 19:22- Atualizado há 3 anos

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Rio Branco e Rio Branco VN ficaram no empate em 0 a 0 no jogo de ida da final do Capixabão
Rio Branco e Rio Branco VN fizeran a final do Estadual 2020 nos últimos dias de dezembro. (Rafael Brozeguini/Rio Branco)
Sidney Magno
Editor-chefe do ge Espírito Santo / [email protected]

Em um 2020 difícil, por conta da pandemia da Covid-19 e do agravamento da crise financeira do país, o futebol capixaba fecha o ano com o saldo positivo. Apesar de ainda não ter conquistado o tão sonhado acesso para Série C do Campeonato Brasileiro, o Espírito Santo viu alguns dos seus clubes se ajustando fora das quatro linhas, avançando de fase em competições nacionais e, principalmente, recuperando a segunda vaga para o Estado na Copa do Brasil, que havia sido perdida em 2015.

Em um balanço, o presidente da Federação de Futebol (FES), Gustavo Vieira, vê que o ano foi vitorioso para a entidade e para os clubes locais.

"Diante de todo esse contexto de pandemia, o ano de 2020 foi altamente positivo para o futebol capixaba. Pelo segundo ano consecutivo subimos uma posição no ranking de federações da CBF e agora temos direito a uma segunda vaga na Copa do Brasil e na Copa Verde. Isso é importantíssimo para nós. Essa caminhada vem de alguns anos de boas participações dos nossos clubes em competições nacionais, principalmente na Copa do Brasil, que tem um peso muito grande para efeito de cálculo de ranking", analisou.

Gustavo Vieira, presidente da FES
Mesmo com todas as adversidades criadas pela pandemia, o presidente da FES, Gustavo Vieira, vê o ano do futebol capixaba como positivo. (Sesport/Divulgação)

Além da segunda vaga na Copa do Brasil, o futebol capixaba viu as suas duas principais competições definidas dentro das quatro linhas. Gustavo Vieira destaca que a decisão da entidade de encerrar as Séries A e B com a bola rolando trouxe segurança jurídica e credibilidade.

"A Federação foi muito firme e se posicionou logo no início da pandemia, determinando que os campeonatos profissionais, que haviam sido iniciados seriam decididos dentro de campo. Viabilizamos os recursos necessários e tudo correu bem. Isso deu uma segurança jurídica muito importante para o futebol capixaba, com o acesso para a Série A e o decesso para a Série B definidos com a bola rolando".

FUTEBOL CAPIXABA E A COVID

No dia 17 de março de 2020, a Federação de Futebol (FES) decidiu paralisar as Séries A e B do Campeonato Capixaba 2020, em decorrência do aumento de casos da Covid-19 no Espírito Santo. Naquele momento a primeira divisão já havia definido os oito clubes classificados para as quartas de final e a Segundona estava na terceira rodada.

A entidade acompanhou o cenário da doença no Estado e primeiro adiou a continuação da Série B para outubro. Posteriormente, a sequência da Série A foi remarcada para o fim de novembro, sem a presença de público e com um protocolo rígido de segurança contra a propagação do vírus. O presidente Gustavo Vieira diz que todas as decisões foram ancoradas nas recomendações dos órgãos de saúde e da CBF.

Futebol Capixaba
Os clubes do Estado, como o Pinheiros, tiveram de incluir testes para a covid-19 no cotidiano de treinos e jogos. (Pinheiros FC)

"A Federação e os clubes foram muito responsáveis durante todo esse período. Esperamos o momento mais oportuno, tomamos todas as medidas administrativas, montamos protocolos rígidos para o retorno, viabilizamos as testagens com recursos próprios da Federação e seguimos à risca as recomendações dos órgãos de saúde", disse.

Apesar do desfecho feliz das Séries A e B do Estadual, o futebol capixaba não teve no ano de 2020 a tradicional Copa Espírito Santo, as competições de base e o Campeonato Capixaba Feminino. O presidente da FES explica que a decisão pela não-realização das competições foi responsável.

"Foi uma decisão responsável. Não tinha muito o que fazer. O cenário não era propício. Imagine fazer competições de base, feminino e a Copa Espírito Santo, sem recurso, com os clubes em dificuldade e ainda ter que implementar um protocolo sanitário. Naquele momento era inviável e até inseguro", finalizou.

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Com informações do Globoesporte.com/es

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