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Capixabas Didi e Varejão representam o Brasil no Mundial de Basquete

Capixabas Didi e Varejão representam o Brasil no Mundial de Basquete

Didi estreia em um mundial, enquanto Anderson Varejão vai disputar a competição pela quinta vez

Publicado em 4 de setembro de 2019 às 22:04

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Desde 1990, na Argentina, o Espírito Santo tem ao menos um representante na seleção brasileira que disputa a Copa do Mundo de Basquete. De lá pra cá, os irmãos Luiz Felipe e Márcio Azevedo, e Sandro e Anderson Varejão enfrentaram os maiores jogadores do planeta. Em 2019, na China, o Estado estará novamente representado por Anderson e pelo jovem Didi, que faz a sua estreia em mundiais amanhã, às 5h (de Brasília), quando o Brasil enfrenta a Nova Zelândia, em Nanjing.  

Anderson Varejão e Didi representam o Espírito Santo na Copa do Mundo de Basquete. (CBB/Divulgação)

Com 20 anos recém-completados, o cachoeirense Didi viu a sua carreira decolar neste último ano. Depois dos títulos Sul-Americanos, pela seleção Sub-21 e por Franca, o ala conquistou o Paulista e fez uma grande temporada no NBB. Tudo isso culminou no último draft da NBA, quando o capixaba foi selecionado pelo New Orleans Pelicans.

Na China, o caçula da seleção tem a oportunidade de disputar o seu primeiro Mundial ao lado de jogadores experientes como Leandrinho, Marcelinho Huertas e o próprio Varejão, todos com 36 anos de idade, que podem estar em sua última participação.  

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Estou muito feliz em poder novamente representar o meu país, principalmente pela primeira vez em um Mundial. Eu vejo o nosso grupo muito unido, desde as eliminatórias. E cada vez o Brasil vem tendo novos jovens que estão se destacando em diversas competições, como eu e o Yago. E essa mescla com os jogadores experientes é muito boa. Por isso também acredito que vamos longe na Copa do Mundo

Didi, ala da seleção brasileira de basquete
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A preparação do Brasil para a Copa do Mundo da China começou no início do mês de agosto. Ao todo foram oito amistosos, com sete vitórias e apenas uma derrota para a forte seleção da França, em Lyon. No último teste pré-Mundial, o capixaba Didi foi o nome da seleção que venceu o time chinês Jiangsu Tongxi Monkey Kings, por 87 a 50. 

“Foi uma volta muito boa, o último amistoso eu não joguei por causa de uma lesão na coxa, e hoje poder jogar 30 minutos diretos foi muito importante pra mim e mostrou que estou em forma”, afirmou. 

Rivais de peso no caminho do Brasil  

Bicampeão da Copa do Mundo, em 1959 e 1963, o Brasil não sobe ao menos no pódio desde 1978, quando ficou em terceiro nas Filipinas. No último Mundial, na Espanha, em 2014, os brasileiros fizeram uma grande campanha e terminaram na sexta colocação.

Em 2019, o desafio de tentar repetir o feito é ainda maior. A Federação Internacional de Basquete (Fiba) aumentou o número de seleções de 24 para 32, divididas em oito grupos. O Brasil caiu no F ao lado da Nova Zelândia, adversária da estreia, Montenegro e da Grécia, que tem em seu elenco o atual melhor jogador da NBA, Giannis Antetokounmpo

Giannis Antetokounmpo estará no caminho da seleção brasileira de basquete. (Grécia/Divulgação)

Diante de uma chave equilibrada, o capixaba Didi vê a seleção com chances de avançar para a segunda fase, inclusive com uma vitória sobre os gregos.

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“Será um grande confronto. O Giannis (Antetokounmpo) é um jogador excepcional, de grande experiência, é o atual MVP da NBA e será um jogo difícil. Mas, tenho certeza que a gente vai conseguir essa vitória em cima da Grécia”, declarou o capixaba.

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