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Brasil mantém invencibilidade em jogo tenso contra o Equador

Brasil mantém invencibilidade em jogo tenso contra o Equador

Em jogo marcado por uma atuação questionável da arbitragem, o time dirigido por Tite empatou por 1 a 1; Casemiro fez o gol brasileiro

Publicado em 27 de janeiro de 2022 às 20:41

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 Já classificada para a Copa do Mundo no Qatar, a seleção brasileira manteve nesta quinta-feira (27) a sua invencibilidade nas Eliminatórias. Em jogo marcado por uma atuação questionável da arbitragem, o time dirigido por Tite empatou com o Equador, por 1 a 1.

Seleção
Enquanto esteve em campo, Coutinho conseguiu dar um pouco mais de criação ao Brasil. (Lucas Figueiredo/CBF)

Casemiro marcou para o Brasil, que lidera a disputa com 36 pontos (11 vitórias e 3 empates). Além da equipe brasileira, apenas a Argentina também já carimbou seu passaporte. O Equador é a seleção que está mais próxima de se juntar ao grupo de classificados. Em terceiro, soma 24 pontos.

A situação confortável de brasileiros e equatorianos minimizou o impacto da atuação de Wilmar Roldán, árbitro colombiano que teve decisões questionáveis e demoradas ao longo do jogo, sobretudo na etapa inicial. Depois que Casemiro fez o primeiro gol, aos 5 minutos, ele passou a ser o centro das atenções.

MUITOS CARTÕES

Com 25 minutos, ele já havia distribuído três cartões vermelhos, um para o Equador e dois para o Brasil, e todos somente após analisar os lances no VAR (árbitro de vídeo), o que consumiu mais da metade do tempo em que a bola deveria estar rolando.

Primeiro, ele expulsou o goleiro Domínguez por acertar o rosto de Matheus Cunha com a sola da chuteira numa dividida na entrada da área, aos 14. Cinco minutos depois, o lateral Emerson Royal levou o segundo amarelo --o primeiro havia saído no minuto inicial, por uma falta-- e também deixou a partida mais cedo.

Encontrar um reserva imediato para Danilo do lado direito é um dos problemas para o qual Tite ainda terá de buscar uma solução. E Emerson havia ganhado uma ótima chance de conquistar essa vaga, mas não conseguiu aproveitar a chance em Quito.

Outro que acabou prejudicado com a baixa na linha de zaga canarinho foi Philippe Coutinho. Ele acabou sendo o escolhido para deixar o campo para a entrada de Daniel Alves na direita. Recém-contratado pelo Aston Villa, o meia voltou a defender a seleção após um hiato de mais de um ano. O retorno dele foi uma das surpresas na convocação de Tite.

MAIS VAR

O treinador, aliás, quase perdeu mais um jogador da sua defesa aos 25, quando Alisson levou um cartão vermelho direto após cometer uma falta fora da área. O árbitro entendeu que o goleiro foi tão agressivo quanto Domínguez, porém desta vez demorou quase seis minutos até se dirigir ao VAR e mudar seu entendimento. Ao voltar atrás, ele retirou o vermelho e deu um amarelo ao brasileiro pela falta.

Depois de interferir no andamento da partida, a arbitragem deu nove minutos de acréscimos, que foram insuficientes para repor o tempo em que o confronto ficou parado. E a postura não mudou na etapa final. Aos 10, Roldán deu pênalti de Raphinha em Estupiñán, mas voltou atrás quatro minutos depois, após ser chamado pelo VAR.

Selação
Matheus Cunha incomodou os zagueiros equatoriano, mas não conseguiu marcar. (Lucas Figueiredo/CBF)

Aos 30, porém, o Brasil não conseguiu mais escapar de levar o empate. De cabeça, Torres deixou o placar igual, 1 a 1.

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Enquanto deixava os jogadores nervosos, a atuação do árbitro também inflamava os torcedores presentes no estádio em Quito, sobretudo porque o Equador ainda não confirmou sua vaga à Copa.

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