Os números da dengue em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, continuam subindo e já são 3.080 confirmados. Segundo os dados divulgados pela prefeitura no mês de maio, a maioria dos casos se concentra no distrito de Soturno e nos bairros Gilson Carone e São Lucas.
Na última semana, os casos confirmados eram 2.457 e, os notificados, 4.379. Nesta quinta-feira (13), já são 5.042 notificados. No ano passado, de janeiro a maio foram 400 casos notificados, ou seja, já são sete vezes mais.
Em Soturno, é fácil encontrar alguém que já teve dengue e lembra muito bem dos sintomas. Muita dor no corpo e sem vontade de comer. Passei muito mal. Na minha casa todo mundo pegou dengue, não foi fácil não, conta Floriano da Silva, aposentado.
A prefeitura de Cachoeiro já emitiu um Plano de Contingência Municipal para epidemias e dengue e chikungunya e realizou um mutirão de limpeza nos bairros e distrito de maiores índices. No entanto, em Soturno, ainda é fácil encontrar lixo espalhado e possíveis criadouros de mosquito.
A dona de casa Neuzi Maria dos Santos sabe bem o que tem que fazer para evitar os criadouros do mosquito. Quintal limpo e sem água parada. Desde que começou a falar em dengue eu deixo tudo limpinho e sem água parada.
No Sul do Estado, 11 cidades estão com a incidência alta de dengue, são elas: Bom Jesus Do Norte, Jerônimo Monteiro, Irupi, Apiacá, Itapemirim, Piúma, Anchieta, Alegre, Presidente Kennedy e Marataízes.
Em Marataízes, por exemplo, em 2018, dos 65 casos notificados, nenhum foi confirmado, já neste ano, foram 254 casos notificados e 53 confirmados, segundo os dados de janeiro a maio de 2019.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta