> >
Veja como votaram deputados do ES em projeto que derrubou IOF

Veja como votaram deputados do ES em projeto que derrubou IOF

Proposta suspende os efeitos de decretos do governo em maio e junho; placar na Câmara foi de 383 votos a favor de derrubar o aumento e 98 contra

Publicado em 26 de junho de 2025 às 09:56

Placar na Câmara foi de 383 votos a favor da derrubada de decretos e 98 contra Crédito: Lula Marques/Agência Brasil

Com 383 votos favoráveis e 98 contrários, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira (25), o PDL (projeto de decreto legislativo) que derruba as regras do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que o governo Lula (PT) havia editado em maio e junho. Entre a bancada capixaba, o placar ficou 6 votos a favor e 2 contra a revogação do aumento.

Como votaram os deputados capixabas:

  1. Amaro Neto (Republicanos) - Sim
  2. Da Vitória (PP) - Sim
  3. Dr Victor Linhalis (Podemos) - Sim
  4. Evair de Melo (PP) - Sim
  5. Gilson Daniel (Podemos) - Sim
  6. Helder Salomão (PT) - Não
  7. Jack Rocha (PT) - Não
  8. Messias Donato (Republicanos) - Sim
  9. Paulo Folletto (PSB) - Ausente
  10. Gilvan da Federal (PL) - Suspenso

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautou a votação do projeto que revoga o aumento do IOF editado pelo Executivo. Os líderes foram surpreendidos com a decisão após publicação do presidente da Câmara nas redes sociais e a mensagem que ele enviou no grupo das lideranças. 

Apenas o PT e a Federação Psol-Rede votaram contra a medida. 

Cerca de duas horas depois, o decreto do governo federal também foi rejeitado em votação simbólica no plenário do Senado Federal. Com isso, o Congresso enterrou uma série de dispositivos que elevam tarifas do IOF em operações de crédito, compra de moeda estrangeira, entre outras situações. O projeto agora vai à promulgação.

Foi a primeira vez, desde o governo Collor, em 1992, que um decreto presidencial é derrubado por votação do Congresso. De lá para cá, nove atos do Executivo foram suspensos por iniciativa do Legislativo, mas todos se referiam a normas dos ministérios. Também foi suspensa uma resolução do Judiciário.

As duas votações representam uma derrota política para o governo, que agora precisará definir outras formas de arrecadar ou economizar R$ 20,5 bilhões para cumprir a meta fiscal do orçamento de 2025. Isso porque o governo já bloqueou ou contingenciou outros R$ 31,3 bilhões em despesas deste ano.

Este vídeo pode te interessar

  • Viu algum erro?
  • Fale com a redação

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais