Publicado em 12 de março de 2019 às 19:46
O Tribunal de Contas do Estado (TCES) não julgou nesta terça-feira (12) os pedidos de benefícios retroativos apresentados à instituição pelo conselheiro aposentado José Antonio Pimentel. Os processos estavam na pauta da sessão administrativa, mas foram adiados a pedido do conselheiro Luiz Carlos Ciciliotti.>
Primeiramente, as matérias haviam sido distribuídas para o conselheiro substituto Marco Antônio da Silva. Com a recente nomeação de Ciciliotti na função conselheiro de Contas, os processos foram redistribuídos para ele, um dos sete membros efetivos da Corte.>
José Antonio Pimentel solicitou ao TCES, ainda em 2018, o pagamento de auxílio-saúde retroativo e indenização de férias-prêmio. As requisições foram negadas pelo presidente do tribunal, conselheiro Sergio Aboudib. Por meio dos advogados, o conselheiro aposentado apresentou recursos administrativos à decisão da presidência, e os procedimentos passarão a ser analisados em plenário.>
Aboudib explicou que negou os pedidos do ex-colega de plenário com base em fundamentos jurídicos. "Todos os pleitos que qualquer pessoa faz, do ponto de vista administrativo, concede-se ou não com base em entendimento jurídico. Eu determino o pagamento ou deixo de determinar em face de embasamento jurídico. Sua excelência não entendeu correta a minha decisão e, democraticamente, dentro da lei, usou o remédio do recurso, que será apreciado", afirmou o presidente.>
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A APOSENTADORIA>
Jose Antonio Pimentel pediu a aposentadoria em julho de 2018, mesmo ainda podendo permanecer na função por mais oito anos. A saída se deu em meio à ação penal a que passou a responder em novembro de 2017, após ser denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Ele já estava afastado das funções no TCES desde junho de 2017, ano em que virou réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ).>
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