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PSL indicará Flávio Bolsonaro para ocupar posto na cúpula do Senado

PSL indicará Flávio Bolsonaro para ocupar posto na cúpula do Senado

No centro de polêmica envolvendo transações financeiras quando era deputado estadual, ele será o indicado do PSL para ocupar a Terceira Secretaria

Publicado em 5 de fevereiro de 2019 às 23:03

PSL indicará Flávio Bolsonaro para ocupar posto na cúpula do Senado Crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) deve ter um lugar na Mesa Diretora do Senado, cúpula da Casa.

No centro de polêmica envolvendo transações financeiras atípicas e suspeitas sobre servidores do gabinete que comandava no Rio de Janeiro quando era deputado estadual, ele será o indicado do PSL para ocupar a Terceira Secretaria, segundo o líder da legenda, senador Major Olímpio (SP).

De acordo com o regimento do Senado, ao terceiro secretário cabe fazer a chamada dos senadores, contar os votos, em verificação de votação e auxiliar o presidente na apuração das eleições, anotando os nomes dos votados e organizando as listas respectivas.

Líderes partidários reuniram-se nesta terça-feira (05) com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para distribuir os cargos da Mesa.

Apesar de haver uma eleição às 15h desta quarta-feira (06), os partidos fizeram acordo para evitar a repetição do caos que tomou o plenário na sexta (1º) e no sábado (02), quando houve a eleição para presidente da Casa.

O regimento diz que, sempre que possível, a distribuição dos cargos da Mesa deve respeitar a proporcionalidade. Ou seja, o maior partido fica com o primeiro cargo.

O MDB, maior bancada da Casa, já perdeu a presidência do Senado e agora ficará apenas com a Segunda Secretaria, cuja atribuição é lavrar as atas das sessões secretas, fazer a leitura delas e assiná-las.

A primeira vice-presidência será do PSDB. O nome ainda não está fechado, mas deve ser o do senador Izalci Lucas (DF). A segunda vice vai para o Podemos.

A Primeira Secretaria ficará com o PSD. A Quarta Secretaria pode ficar com o PP ou com o PT. Quem perder fica com a primeira suplência. Os demais suplentes serão de PDT, PSB e PPS.

Apesar de uma nova reunião ter sido marcada para a próxima semana para definir o comando das comissões, a mais importante delas, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), por onde passam todas as matérias para que se verifique a constitucionalidade delas, já está em debate.

O MDB reivindica a presidência da CCJ por ter a maior bancada. Mas o grupo contrário ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), aceitaria apenas se o nome indicado fosse Simone Tebet (MDB-MS), que enfrentou o senador alagoano.

Caso contrário, a comissão ficará com o PSDB e o nome mais forte, ao menos por enquanto, é o do mineiro Antonio Anastasia.

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