Publicado em 5 de dezembro de 2018 às 17:36
De volta ao Senado depois de alguns dias em uma espécie de retiro, o senador Magno Malta (PR) diz que não guarda mágoa do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), por não ter sido escolhido ministro de seu futuro governo.>
Atuante na campanha do presidente eleito, Magno Malta perdeu a reeleição ao Senado no Espírito Santo. Aliados dele atribuem a derrota à dedicação dele à campanha de Bolsonaro.>
Malta diz que nunca houve promessa de cargos e que entende a situação de Bolsonaro:>
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"Nós tínhamos uma missão. E a missão foi cumprida. Ela se encerrou dia 28 (de outubro, data do segundo turno). Cumprimos juntos uma missão de livrar o país desse viés ideológico. Sempre acreditei que o homem era ele. Briguei e lutei. É um sujeito honrado, de caráter, continua sendo meu amigo. E eu estava ali em oração. Ele não tem obrigação de me dar ministério ou emprego. Expectativa (de ser ministro) é uma coisa. Mas esse país tem 208 milhões de habitantes. Posso entender o fardo que ele está vivendo agora, sentado ali, enfrentando a velha política, tentando estabelecer um novo modelo, com críticas aqui e ali.">
CANTOR GOSPEL>
Sem cargo público, Malta pretende fazer palestras sobre suas causas e se dedicar à carreira de cantor gospel. Ele também quer "curtir" a família, em especial duas netas.>
Ele diz que, se Bolsonaro ligar em busca de oração, estará de prontidão. Sobre ocupar outro cargo no governo, sem ser o de ministro, diz que está "deixando fluir".>
Malta diz que, hoje, não disputaria novamente eleições:>
"Só se houver determinação do alto, de Deus. É só o que creio. Tem gente que acredita em Nietzsche, Che Guevara, Mariguella. Quando a gente fala de Deus, nego se encolhe. Mas a minha vida está nas mãos de Deus. Mas no meu coração, hoje, se dependesse de mim, não participo mais (de eleições)." >
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