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Mais pobres são os mais insatisfeitos com a saúde pública do ES

Mais pobres são os mais insatisfeitos com a saúde pública do ES

Levantamento mostra que os capixabas das classes D e E são os que mais classificam a saúde do Estado como ruim ou péssima

Publicado em 17 de abril de 2018 às 13:54

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Superlotação no Hucam. (TV Gazeta | Arquivo)

Os capixabas das classes D e E são os que mais estão insatisfeitos com a saúde pública do governo Paulo Hartung (PMDB). É o que aponta a pesquisa realizada pelo Instituto Futura a pedido da Rede Gazeta. São dessa classe, considerada a mais pobre, 73,2% dos entrevistados que consideraram os serviços de saúde como ruim ou péssimo.

VEJA DETALHES E GRÁFICOS DA PESQUISA


POR IDADE

Quando considerada a faixa etária da população que avaliou o sistema de saúde, a maior insatisfação aparece entre as pessoas de 25 e 34 anos, que representam 76,5% dos entrevistados que avaliaram os serviços como ruim ou péssimo.

Entre os mais velhos, o índice de reprovação também é alto: 69,5% das pessoas entre 35 e 44 anos acham a atuação do governo Estado na saúde ruim ou péssima. Já a reprovação por aqueles entrevistados com 60 anos ou mais atingiu o índice de 60%.

POR SEXO

As mulheres são as que mais criticaram os serviços de saúde do governo estadual: 75,9% das entrevistadas avaliaram este setor da administração pública como ruim ou péssimo. Para os homens a avaliação também foi negativa, com 61,4% deles apontando a saúde como ruim ou péssima.

POR REGIÃO

Das regiões do Espírito Santo, o Noroeste (que engloba municípios como Colatina, Barra de São Francisco, São Gabriel da Palha, entre outros) é o local onde as pessoas mais criticaram a gestão estadual da saúde. Para 73,4% dos entrevistados, a avaliação deste serviço é ruim ou péssima. Em seguida, está a Grande Vitória, onde 70,7% dos entrevistados apontam que a saúde pública é ruim ou péssima; e a região central de Vitória, com 69% de reprovação.

POR CLASSE SOCIAL

No recorte por classe social, os serviços da saúde pública são mais criticados por aqueles com menor renda. A pior avaliação é entre as classes D/E - consideradas as mais pobres-, em que 73,2% dos entrevistados que representam essa faixa de renda classificam os equipamentos de saúde como ruim ou péssimo.

Nas outras classes, a maioria também considera a atuação do Estado ruim ou péssima. Entre os entrevistados da classe C, 67,5% avaliaram de maneira negativa, enquanto 56,9% da classe A/B registrou um índice de reprovação de 56,9%.

POR ESCOLARIDADE

Quando considerada a escolaridade dos entrevistados, os que estudaram até o ensino médio são os que pior avaliam a saúde pública estadual, com 73,1% dizendo que este serviço é ruim ou péssimo. Entre as pessoas que estudaram até o nível fundamental, 69,5% também disseram ser ruim ou péssimo. Já entre os que atingiram o nível superior de ensino, a reprovação fica em 58,5%.

POR RELIGIÃO

Já na pesquisa por religião, são os que não possuem nenhuma que mais rejeitam a gestão da saúde pública. 76% dos entrevistados que não têm religião acreditam que a atuação do Estado neste quesito é ruim ou péssima. Em seguida vêm os evangélicos: 70,5% acham ruim ou péssima; e os católicos, com 65,7% dos entrevistados avaliando negativamente a saúde. Já entre as pessoas de outras religiões, 76,5% classificam a saúde pública como ruim ou péssima.

METODOLOGIA

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A Futura fez 800 entrevistas, em 20 municípios, entre 10 e 12 de abril. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. A confiabilidade é de 95%. A pesquisa está registrada no TRE sob o número ES-04600/2018.

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