Em seu penúltimo ano à frente da Prefeitura de Vitória, Luciano Rezende (PPS) afirmou nesta quarta-feira (4) que o candidato de seu partido para sucedê-lo na Capital é o deputado estadual Fabrício Gandini (PPS). Apesar disso, o prefeito ressalta que o fato de defender a candidatura do correligionário "não anula" a importância da aliança da sigla com o PSB, que também se prepara para lançar um candidato próprio para comandar a cidade.
Este candidato, por sua vez, seria Sérgio Sá, justamente o atual vice-prefeito de Luciano. O nome do deputado estadual Sergio Majeski (PSB) também é citado nos bastidores políticos.
Luciano, que não poderá disputar o pleito no ano que vem por já ter sido eleito prefeito duas vezes consecutivas, pontua ter uma relação de "profunda parceria" com o governador Renato Casagrande (PSB), o que faz com que PPS e PSB tenham "um movimento conjunto". Em entrevista para o Gazeta Online, o prefeito afirmou que ainda é cedo para o pleito e os candidatos ainda não estão definidos.
"As duas coisas não são opostas. As duas coisas andam juntas", pontuou ele, ao ser questionado se seria mais importante manter a aliança com o PSB ou apoiar um candidato do PPS. Luciano continuou: "Nessa distância da eleição é absolutamente natural que os partidos se movimentem. Isso só vai ser definido lá na frente", declarou após ser entrevistado pela Rádio CBN Vitória.
Sobre Gandini, o prefeito é incisivo. "O candidato do Cidadania é o Fabrício Gandini, que foi secretário da prefeitura, deputado estadual, vereador, presidente da Câmara, uma pessoa de altíssima qualidade, todo caráter, toda coragem, toda determinação necessária", disse. Antes de eleger-se deputado, Gandini também integrou o secretariado de Luciano.
Em março deste ano, o PPS decidiu mudar de nome e chamar-se Cidadania, mas a mudança ainda não foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
INEXPERIENTES
Sem citar nomes, o prefeito também criticou o fato de pessoas inexperientes cogitarem concorrer à chefia do Executivo municipal. "O que a gente tem visto por aí de invenção de moda, de gente despreparada, de gente que nunca pregou um prego se movimentando é um negócio preocupante. É uma tarefa minha defender essa cidade", destacou.
Em 2016, Luciano Rezende foi reeleito prefeito de Vitória em segundo turno após uma disputa apertada com o então deputado estadual Amaro Neto (PRB), que atualmente é deputado federal. Na época, Amaro disputou seu primeiro pleito em eleições municipais e recebeu 48,81% dos votos, contra 51,19% recebidos por Luciano.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta