> >
Justiça absolve ex-deputada Sueli Vidigal por rachid

Justiça absolve ex-deputada Sueli Vidigal por rachid

Ministério Público Federal denunciou a pedetista por denúncias de quando ela era deputada federal, em 2007

Publicado em 29 de agosto de 2019 às 06:12

Sueli Vidigal foi denunciada pelo MPF Crédito: Divulgação

A Justiça decidiu extinguir a ação penal na qual a ex-deputada Sueli Vidigal (PDT) respondia pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão foi proferida em audiência nesta terça-feira (27), pela 2ª Vara Federal Criminal, em Vitória, após o Ministério Público Federal (MPF) ter desistido da ação contra Sueli.

Na denúncia, o MPF alegou que Sueli, teria praticado rachid entre agosto de 2007 e fevereiro de 2008, quando era deputada federal. Nas investigações, a acusação afirmou que assessores teriam transferido parcela de seus salários reiteradas vezes para conta bancária de uma terceira assessora, que repassava os valores para Sueli Vidigal. Os valores totalizariam R$ 53.751,27.

Sobre essa mesma acusação de rachid, o MPF também apresentou uma ação de improbidade administrativa, na esfera cível. Em abril deste ano, a Justiça recebeu a ação, mas ainda não houve uma decisão judicial.

Ao receber a denúncia, o juiz Aylton Bonomo Junio levou em conta transferências bancárias feitas para a conta de um assessor de Sueli que residia em Brasília, e de uma secretária dela. O assessor alegou que o dinheiro era em razão de prestação de serviços à Federação de Pescadores, da qual ele era presidente, e a assessora negou ter recebido os valores, mas não conseguiu comprovar a afirmação. Isto foi o suficiente para configurar, para o magistrado, a existências de indícios da prática de rachid.

A defesa da ex-deputada explicou que a decisão pela absolvição foi por conta dos depoimentos das testemunhas, em audiência. "Quando todas as testemunhas, de acusação e de defesa, foram ouvidas, o próprio Ministério Público se convenceu de que a ação deveria ser julgada improcedente, o que fez o juiz tomar a decisão na própria audiência. Agora, nós vamos pegar esta decisão, juntamente com todas as provas produzidas, e apresentaremos no caso da Ação de Improbidade, faz-se prova emprestada. E acreditamos que o desfecho será o mesmo", afirmou o advogado Altamiro Thadeu Sobreiro.

Este vídeo pode te interessar

  • Viu algum erro?
  • Fale com a redação

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais