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Jungmann anuncia reforço na PF e orçamento de R$ 2,7 bi na segurança

Jungmann anuncia reforço na PF e orçamento de R$ 2,7 bi na segurança

Entre as medidas, ministro ressalta a realização de concursos para 1.000 vagas na Polícia Federal e na Polícia Rodoviária Federal

Publicado em 28 de fevereiro de 2018 às 21:24

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Brasília - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, em coletiva de imprensa. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira (28) que o orçamento da nova pasta para este ano será de R$ 2,7 bilhões e que os valores não serão contingenciados. Segundo ele, o governo autorizou a realização de concursos públicos para contratação de novos agentes na Polícia Federal (PF) e na Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os concursos devem ser realizados ainda neste ano, com 500 novas vagas para PF e outras 500 para a PRF.

"Conversei com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e teremos contingenciamento zero no Ministério da Segurança", afirmou. O ministro anunciou ainda as primeiras ações do Ministério da Segurança Pública, voltadas para a solução de gargalos e que demandavam respostas imediatas. "São ações emergenciais e que serão sequenciadas continuamente", afirmou. Segundo ele, metas nacionais serão definidas nos próximos meses. "É humanamente impossível falar em metas nacionais com apenas 72 horas à frente do ministério."

Entre as medidas anunciadas, o ministro disse que o governo vai criar um programa para "comprar" o tempo de folga de agentes da PRF. A ideia é ampliar o contingente de agentes patrulhando rodovias. Os postos de videomonitoramento da PRF serão ampliados dos atuais 30 para 330. Na PF, 20 delegados da PF serão deslocados para a área de combate à corrupção e o número de agentes que atuam na fronteira será duplicado, para 300.

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Embora não tenha anunciado os recursos que serão destinados para os Estados aplicarem em segurança, o ministro disse que o governo vai cobrar contrapartidas dos governadores. Uma delas será a ampliação do número de policiais em atuação nas ruas, e não em funções administrativas. Jungmann disse ainda que o governo estuda criar uma Força Nacional de Segurança permanente.

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