Publicado em 5 de julho de 2019 às 02:59
O ex-deputado estadual Sandro Locutor (PROS), então subsecretário da Casa Civil do governo Renato Casagrande (PSB), foi exonerado e alocado em outro cargo, o de assessor especial do Detran, como registra o Diário Oficial desta quinta-feira (04).>
O salário não muda. Ele vai ganhar os mesmos R$ 9.631,69 brutos.>
No lugar de Locutor na subsecretaria da Casa Civil para Relações Institucionais entrou Marcos Marinho Delmaestro (PP), que já era assessor especial na pasta e também recebia R$ 9.631,69 brutos.>
Locutor aportou no governo Casagrande em 1º de fevereiro como assessor especial nível 3, a nomenclatura do cargo mudou depois, como o planejado.>
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O ex-deputado diz que deixa a secretaria atendendo a um convite que passou pelo diretor-geral do Detran, Givaldo Vieira (PCdoB).>
"(Foi) Em conversa de governo com ele, com o governador, pois o Detran é um órgão importante de entrega de serviços à sociedade e com uma estrutura grandiosa e de muitas demandas das mais variadas", afirmou o deputado à reportagem.>
Ele nega ter tido qualquer atrito na Casa Civil. Na Assembleia, no entanto, um deputado avalia que o fato de Locutor ter pretensões político-eleitorais pode ter sido um complicador para a permanência dele no órgão que articula com o Legislativo, uma vez que os parlamentares têm suas próprias pretensões. E o próprio Locutor poderia estar descontente na subsecretaria.>
No Detran, Locutor diz que vai atuar na mesma função de antes. "Vou fazer o que vinha fazendo na Casa Civil, relações institucionais", disse.>
Já Delmaestro diz que recebeu um voto de confiança do secretário Davi Diniz e também reforça que a saída de Locutor foi amigável, apenas para o colega atendesse ao convite para atuar no Detran.>
A assessoria de imprensa da Casa Civil também informou que não houve problemas envolvendo Locutor. Procurado pela reportagem, Diniz não deu retorno.>
Ainda no final do ano passado, com Casagrande já eleito, mas ainda não empossado, as especulações corriam soltas e o nome de Locutor foi mencionado como uma possibilidade para a direção-geral do Detran. Questionado pelo Gazeta Online, ele afirmou, nesta quinta, que não tinha a intenção de trabalhar no órgão desde então: "Não. Naquela época foi a própria imprensa que citou". >
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