O deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) anunciou no plenário a entrega do cargo de líder do governo na Assembleia. No início de 2019, o parlamentar já tinha avisado que ficaria na função por apenas seis meses, defendendo que após esse período o governador Renato Casagrande (PSB) faça uma avaliação sobre o papel desempenhado na liderança.
O parlamentar disse que a decisão cumpre uma resolução de sua própria autoria, que definiu validade de seis meses para a função.
Em discurso na manhã desta quarta-feira (17), o parlamentar defendeu que haja um rodízio no cargo e comemorou a aprovação dos projetos do governo na Assembleia.
"A nossa função como líder é de encaminhar e pedir apoio para as matérias do governo. Isso foi completamente entendido e compreendido pelos deputados já que o governo encaminhou 35 matérias e todas elas foram aprovadas. Houve uma colaboração muito grande dos deputados. Mesmo aqueles que estão na linha da independência, a maioria votou a favor. Então, a gente considera que o trabalho apresentou um bom resultado", apontou.
O deputado, no entanto, pode voltar ao cargo caso o governador o chame de volta. Perguntado se aceitaria o retorno, o parlamentar desconversou. "Não tem sentido você fazer esse tipo de encaminhamento porque aí você está sugerindo. E quero que ele (governador) tenha liberdade total. O objetivo da resolução é não criar constrangimento nem para o governador que às vezes pode não estar gostando do trabalho como do líder que pode não estar querendo mais. Isso é uma decisão pessoal do governador", comentou.
A sessão dessa quarta foi a última antes do recesso parlamentar. As votações na Casa só retornam no dia 5 de agosto, já que na quinta e sexta-feira, não haverá expediente porque a Assembleia passará por manutenção predial.
Entre as matérias que estavam em pauta nessa quarta, estava a análise do projeto de lei que tarata de um empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de R$ 73,6 milhões, para creches. O deputado Vandinho Leite, que é o relator da proposta na Comissão de Educação, manteve um pedido de vista e a votação ficou para depois do recesso.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta