Em clima de despedida, Eunício Oliveira (MDB) elogiou a trajetória do novo presidente da República Jair Bolsonaro, durante a cerimônia de posse e comentou o tom do resultado das eleições "o eleitor brasileiro votou em um pleito democrático e com esperança". No discurso, que demorou mais que a fala do presidente eleito, Eunício ressaltou ainda que o Brasil precisará preservar o diálogo e argumentos políticos contrários. O senador não foi reeleito no último pleito e deixou, oficialmente, o cargo nesta terça-feira, 1.
No discurso, Eunício disse que a população escolheu um cidadão que viveu por sete anos como deputado federal e disse ter "profunda convicção de que o Congresso Nacional não faltará ao País no cumprimento de sua missão constitucional na nova legislatura".
Eunício também falou de microeconomia, saúde, emprego, renda e equilíbrio fiscal. "Vossa excelência não iniciará do zero esse grande esforço que o Brasil espera", diz Eunício, ressaltando o trabalho das legislaturas anteriores do Congresso.
SEM PAUTA BOMBA
Eunício Oliveira também saudou o ex-presidente Michel Temer e as reformas aprovadas. "A PEC do teto de gastos, que tive a satisfação de relatar, está sendo uma importante ferramenta para o equilíbrio das contas públicas no Brasil. Vossa excelência está recebendo o País com diversos ajustes feitos aqui nessa Casa. O Congresso não deixou nenhuma pauta bomba ou herança maldita", afirmou.
Na ocasião, Eunício disse que o eleitor brasileiro votou em um pleito democrático e com esperança de mudanças. "Há esperança com um governo sobre o qual não paira nenhuma dúvida de legitimidade", disse, destacando a importância da liderança do executivo, que seria o "centro de atenções e reivindicações" da população.
O presidente do Senado também fez um aceno ao Ceará e disse ter "eterna gratidão" ao Estado. O senador foi derrotado na eleição e não conseguiu se reeleger.
Eunício também pregou de forma enfática pela independência dos Poderes, que devem "trabalhar juntos pelo futuro do País", e emendou: "Congresso Nacional não faltará ao País no cumprimento da nova legislatura".
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